E entre paredes ou numa encruzilhada qualquer, volto a perguntar-me:
- Por QUEM?
- Por QUEM?
O telefone não para de tocar e a melancolia é inerte e eu pergunto-me:
- Para quando?
- Para quando?
- Por quem verti lágrimas num soalho decadente e pegajoso?
- Continuo indagada a perguntar para o QUÊ é este SAL que ainda me inunda?
E num acto de desespero inócuo, eu GRITO para mim mesma:
- O QUE FOI?
- O QUE FOI?
Os meus olhos não são marcas de estrada, logo as palavras ficam mudas por algum tempo..
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