Monday, June 30, 2008

Códigos por assimilar

E escutando vozes lançadas ao vento, encontram-se fenómenos de correntes em qualquer poesia pagã.
- Sou o rio que te tortura até á exaustão.
- Sou a corrente que te abraça enquanto o teu caixão se revolve.
- Como o pão amassado por Hérmes.
- Sou uma multidão de portugueses que navegam num frenetismo inconsequente qual ULISSES a percorrer a atlântida majestosa.
- Sou mais que um GRITO..
- QUERO SER O TEU RITO.
Num abraço nada atroz e demasiado majestoso para ser consequente, sombras levam-te ao limiar de um racionalismo invertrebado:
- És uma mera caixa de fósforos.
- És uma borracha que apaga sem riscar.
- És um lápis inconstante que desata a ser um mero gatafunho.
- És uma caneta sem tinta.
- És um boião que se esvazia.
- GRITA...
- ESVAZIA OS TEUS PULMÕES..
E sem códigos por assimilar ou ondas de ataques desmesurados, só sabes de uma coisa:
- A luta não tem sentido, senão souberes pelo que é que lutas.

No comments: