Monday, September 15, 2008

Um barco sem alma a navegar

Nos meandros da memória e ao escutar uma canção...
 Tentamos apanhar uma ovação..
 - És um miudo com uma paixão por limas...
 - És um homem com amor pelas rimas...
Voltamos ao barco disperso e encalhado no meio do Pacifico e pensamos na sua história desencontrada.
 Quando vindo do nada, aparecem uns quantos ratos que tentam afundar o barco e os gatos começam a agrupar-se em terra para não deixarem que algo maléfico seja trazido para a mesma, espalhando o pânico e a confusão:
- Somos os gatos que salvaram uma cidade do declínio..
- Somos a voz da consciência que enaltece a persistência..
Deitados ao sol como seres repletos de emoção e sensação, o mais pequeno vai dizendo:
- Tenho a alma de um leão e um olhar próximo de um embrião..
O do meio vai dizendo:
- Possuo uma mente complexa, mas tenho o coração na mão..
O maior dizendo:
- Sou mais que o teu pão...
- Sou aquele por quem os pais dão a mão..
O barco navega sem rumo, rumo á escuridão..
A luz é uma mescla de emoção e confusão..
No final de tudo, as perguntas são formalizadas:
- Por onde navegas, sem remos ou pegas?


1 comment:

Anonymous said...

...e que tal rumo a Avalon?

beijinho
Diola