Lips

They absorb part of our fluids that won’t be described as a hunger artist.
The words form a deviant and constant crossword.
I don’t know why the words must be safer than death itself.
The leaves are on our soil. 

The queen smiles at a lost paradise of seagulls that are echoing towards the endless end.
I listen to: “I do”.
I smile at: “I don’t fucking know what”
The fatigue’s dubious and devious.
Salt mixed with sweat’s always a precious stone upon my heart.
To echo on a lost parade of soft stars, while observing a kid on the cell, another one’s looking at a simple page.
They smile and they are greater than life; walking towards the corridor and don’t knowing, where they are; that’s life in all its beauty.
Where can the horizon lies?!
The fire’s circling the concrete atmosphere that circles the vast sea like an innuendo of stories to be told on a colourless atmosphere, like smoke upon the bridge.
The stories circle everything; a circle to be meaningless on some bar filled with beers; glasses of water that can’t be measured, coffees polluted somewhere or elsewhere.
Noises to fill, gaps to be marked as an endless atmosphere of lost echoes on a particular shyness that transforms adults into children, the magic’s to be lost on an endless journey of quietude, more pages to be filled as nebulae, permit lost particles of a concrete object and mood.
Trying to postpone a simple phrase; one scales a mountain full of sharp rocks into its vast and endless atmosphere that echo and echo towards a simple brick on a wall that remains incomplete and I wonder quietly:
- Where am I?

Infância

Quando se observam de uma forma previamente meticulosa, os sons e passadas de miúdos a atravessar corredores, a fixarem-se numa barra, a observar o mundo dos adultos, a estranha sensação que é extenuante para nós e essencial á condição humana é:
- Quando deixamos de ver o mundo com os nossos olhos de criança, já nada faz sentido, torna-se complicado e obsoleto, pois as memórias de infancia e os nossos próprios olhos tornam-se turvos e desgastados, já não vemos o mundo dessa forma e toda a acutilância da descoberta não passa somente de nada, deve-se observar o mundo sempre com os mesmos olhos para que a descoberta e constante procura, seja um facto e factor deslumbrante.
Com tantos adultos no mundo; sabemos sempre que é a criança que está certa, vidas tempestivas e intempestivas são uma mera hipérbole de um conjunto simbólico de caracteres que se deslocam num naipe formalista, onde as cartas são um mero atributo que não é designado pelas superficies rastejantes de um olhar deslocado, a desfolhear páginas com uma constante carícia/malicia, poderiam falar de choques ideológicos nas entranhas de uma criança que ri e chora tempestiva e convulsivamente.
A forma como vai demonstrando todas as cores á sua mãe são enternecedoras e ternurentas.
A sua infância é deveras exacta, não falha um sonho, não persegue objectivos, vai vendo a vida como ela é, pode ser intempestiva ou coerente, pode utilizar prêambulos memoriais, lembra-se de tudo com as suas consequentes interjeições.
Descrever sonhos infantis; novamente o desfolhar de páginas de interactividade e descreve-las á mãe que vai procurando os designios que vão sendo transmitidos num olhar vitreo e contínuo.
A forma como descrevem os mundos não é aleatória, a sua expressão enquanto come, o seu entendimento circunstancial nunca é somente aparente, mas sim circular, maior do que a vida.
Os seus olhos não irão ser transmutados ou figurados, caminha sobre a neve e respira alegria abundantemente.

Glass of water

What can it do?
Simply a simple manifest of breaking the waves and a sudden object of desire; appears out of nowhere, like a granted miracle of forgotten lore.
The enchanted leaves that are painted in black; seem like a treasure to be folded endlessly towards an accidentally gaze.
What can a joyful memory do?
The nightmares are always a simple manifest of water that simply can’t overflow. Putting endless chemicals on the glass, one regards the texture as fire burning and seeing an umbrella that serves no purpose.
Where’s the enchanted princess made of bubbles?
One regards silence as an obsolete paper in blank, the music’s being put in its maximum volume.
The goal to achieve is to be on an endless atmosphere of hair born again; seeing it as a meaning to a greater quest, demanding why are they all alone.
He shouts and shouts; he whispers, but when the words “so alone” appear, he shouts them loudly, with its huge lungs that won’t be pumped on oxygen for a few seconds, he smiles and gestures wildly at the crowd, then: How to disappear completely starts and his echoes are much more powerful, smiling as a child, he’s saying:
“ I’m not here, this isn’t happening”.
The silence’s being transformed into an adventure to other realms of the great tales of imaginary and on the gazing smoke that enters and leaves the line that divides the true hemispheres of the brain.
Feeling optimistic; like on a glass of water to be endlessly empty, the gaze’s permanent.

Emaranhados

Numa circunferência absoluta e através de cores imaginárias persistentes nas memórias que vão sendo entrecruzadas; os sons vão-se tornando cada vez mais difusos e menos visuais.
A textura é bastante agradável, pois as semelhanças com o inócuo nunca são desprovidas de formas e veículos despropositados.
O papel encontra-se num estado virgem e imaculado, as suas formas incandescentes levam-me a que cada vez fique mais perto.
Os movimentos graciosos de raparigas que se querem transformar em objectos a serem consumidos; os seus seios opulentos e fartos, escondem-se debaixo das suas camisolas e casacos devidamente abotoados e alinhados; numa qualquer estória crepaxiana ou de Masoch; poderiamos imaginar pequenos espartilhos a consumirem o seu estatuto feroz e demasiadamente febril. Imaginamos que por debaixo de todas aquelas roupas que permanecem escondidas num armário desprovido de verdade; os seus botões infindáveis e com um pendor demasiado hostil para efeitos visuais.
O armário está repleto de utensilios sem interesse aparente; escutam-se guitarradas a serem entoadas até ao infinito.
É excelente a partida desconexa; duas mulheres vão-se acariciando mutuamente e perdem toda a sua estrutura enquanto corpo, demasiados comprimidos para uma cabeça formal, desprovida de pigmentação.
Uma é alta e cheinha, apresenta-se dotada de formas visuais invejáveis, seios existentes num guardanapo; os seus mamilos estão endurecidos devido ás condições mutáveis que um beijo produz; são médios, dão para encher a mão da outra rapariga que é muito mais sofisticada, as suas calcinhas estão em constante desvario.
O corpo de uma torna-se no corpo de outra. Os lábios de ambas vão-se tornando cada vez mais doces; as suas linguas vão sendo iluminadas, pois no quarto onde estão, uma está em cima da outra. Elas vão-se enroscando na procura de um botão que é essencial para andarem mais calmas; os seus soutiens são parte de um contexto qualquer que já não existe neste tempo. Muitas das vezes, através de chamas veiculadas, vão-nos interrogando do propósito da escrita,
Será que existe um objectivo preciso e concreto?!
São somente palavras articuladas num qualquer puzzle desviado?!
É estritamente necessário um absolutismo déspota?!
O veneno não tem medo de ser letal ou mortífero.
Um artefacto qualquer não tem de ser um acessório somente.
As pessoas não servem qualquer propósito desigual.
Os auriculares são sinónimo de desejo, mesmo quando falamos do principe das trevas ou qualquer coisa com a sua semelhança.
Os sons vão sendo cruzados e esbatidos na sua pureza; os olhares são mesmo um constante desvario assimétrico, as parábolas são mesmo uma chaga a ser chicoteada em demasia.
O fumo nunca será seguido de uma forma literal ou navegante. A fome é só um decrépito constante numa absorvência dissimulada.
Gostaria imenso de terminar a estórinha, mas sinto-me mesmo cansado.......
Dou por terminada a narrativa...

Dreams

What have dreams become?!
Phobia of empty dreams and the similar audience that watches them as something to be followed.
Why must we try to understand them?!
That’s simply the mark on the question tag.

Whispers on silent edges

Surrounded by bloody leeches.
I see world's within worlds.
Mechanisms at stake.
Treasureless I entered on new dominions of mind over matter.
I can't feel my legs or teeth.
Feel my head crashing against a wall without any kind of traces.
- Give me hope, when all's lost...
- Surrender myself to me and to the others.
Why do birds sing?
I wonder softly to myself.
Where are pictures gone?

Treasures folded

Awakening from a vast and tender sleep, I rise from the ashes and put tracks on my hi-fi and listen to the stories many told, sounds that echo on my mind and continue to endure my every thoughts, I resume an entire album to joy and wonder.
Listening to poguetry in motion, I’ve surrendered myself to the displeasure and simple things in mind.
Observe people eating frame by frame on my obsolete mind.
Try to picture green landscapes; while searching for Jack-In-The-Green everywhere.
Don’t regard time as a meaning to enjoy life; knowing that in a briefcase, one can hold little and peculiar secrets, laughing madly at myself, I wonder; when two men came upon me:
What are you doing here?!
I’m merely observing a room that isn’t provided by thoughts.
Watching space and time everywhere and trying to configure time as an entry into another domain.
The men stood still with funny hats on their heads and with an ironic smile, from which, he can’t evaluate anything.
Rocks and rocks, searching for the salt in my life, I dream of bridges, I come and go, while the birds frighten me.
The two men, remain at my door and continue to watch and observe every movement I make, memories pass upon me, while I gaze to people that are quiet and still in a vast space, where time doesn’t enter, regarding neon flashes, while being on my bed, I continue to mutter a song, that’s entering on my mind.
The men fall and I see them come and go, on an obsolete angle, I can’t see their faces, I try to measure every line of thoughts that swallow me up, a napkin’s being put on lips, cleaning lips that haven’t any kind of purpose.
The men are all in black and I see grey on a vast universe, that’s my room, sense no smoke or whatever people sense, I’m leaving that moment on a peculiar place, suddenly I look all over the room and I see all the colours of the universe, smiling and gazing on me.
Where to go?!
These men, observe every movement I make and I feel myself caught in a net of thoughts and thoughts.
Writing it down, writing it down, I only wonder at words that aren’t spoken.
Observing my room, I see only a bed with no sheets on and wonder:
- Where are all the tiny objects that were here?!
One man then reflects and says quietly:
You’re in a little box, you’re trapped into a child’s body.
The other doesn’t say a word.
I look for words, I search for a pen, I collect all the pictures that are within me, but I can’t fill up the gaps, step after step, I pause quietly and nurture the inner child that’s crying loudly, breaking apart webs of space and time.
I regard myself as a little boy without any kind of space.
The two men are still there on a rectangle that won’t become a circle.
A lighter is lit and the fire becomes something to behold or something to frighten up pillows:
I’m plugged into my pillow, I sense atmosphere everywhere, pink’s passes by and I wonder what to do, I’m naked, no clothes on, no sheets to cover me and I start to imagine and to gaze towards the stars that won’t come down.
I sense a tension on the air, while the two men observe me meticulously.
One walks in circles rushing, while putting a cigarette, upon the room.
The other’s like a statue, that will and can’t move.
The action/reaction from myself is a curious one, I remain still once again and wonder where are all the drawings that were in my mind a couple of days ago, framing the details in words, I measure time as a brick that wants to complete a wall’s puzzle, by a question of space and time, I speak to myself:
The truth’s isn’t hidden, is a canvas being painted with lots and lots of smiles, all the flowers are within me.
Words to write, smile’s to be forged and as I sat quietly by my side, I venture into an endless journey that won’t go nowhere.
Their hats are filled with membranes, they are part of their bodies.
Sculpted in Ice, living on an Ice age, I let the tide come upon me, but once again, I can’t go anywhere, since the door of my room is closed and the two men are still there, feeding back, the effect of a boomerang that passes by is in the reflection of hidden things, with little sparkles of light, I try to give illusions to the two men, I give them thoughts, I surrender to oblivion, I try to give them meaning to a simple eye light, they pause even more still, looking at one another, not understanding what I’m trying to say to each other.
One of them shows me a little box, full of lost ideas from other people, the other takes off his hat and shows me a gateway to another time travel, I’m lost without any kind of sense and I interrogate myself:
Where to?!
Which path must I choose?!
They are very tall and I’m certain that they are older than me, am I afraid of these men?! These questions are meticulously put in my mind/head.
Their eyes are quickly put together, they stare and stare and I can’t see what’s going on their souls, since I see only rocks screaming in despair, when I look at them.
I’m quietly and speechless, trying to figure my mind’s eye, but I parade softly, being still and at the same time on an horizontal shape on my bed.
The bed’s carved, word after word, with some letters in it, it stands still among it all, I try to run amok in thoughts that won’t collide with mine, nevertheless, I enjoy fresh air and being in communion with the tiny little sparkles of magic in the air.
Atmosphere isn’t blank, it’s simply an obvious thing to do.
When all world collides into an enormous spaceship, I endure the circumstances of a particular moment/minute in time, sleeping nevertheless, I breathe in and out, I fill words into a blank page.
The two men are still staring at me, I emerge into little bubbles of oxygen that are running wild in my bloodstream, the circle isn’t complete without a task force that’s being removed, on a peculiar landscape, I find solace on little sparkles of salt.
Carrying on and on, I find a treasure beneath the wood that’s being carved letter upon letter on my bed, the urge’s strong, the will’s a gateway into a tense and dark region of the grey area, within water that won’t dissolve, I find a peculiar scent that echoes on the vast dominion of shelves that won’t be spoiled or split.
I regain my strength on the solace of my room, whereupon I gaze through the fences that seems to be near my bed; I see also bushes that appear out of nowhere and I see it all amazed, when one of the men, starts to eat an handsome chocolate filled with tiny strings of coconut; he devours it in two times and I see his two teeth glowing in the dark atmosphere that engulfs my room, I try to run away or even try to walk on by, but gazing at everything, I can’t move.

Untitled

This starts to make no sense at all.....
Pills gone, brain’s smashed.
Turtles on the horizon, landscapes unfulfilled with narrow streets and poisoned rivers that start to settle, beneath the wooden stairs, that start to crackle with each step that is made.
One starts to believe in nightmares, life’s meaningless, when there isn’t a purpose or a goal to achieve.
Where are the streets?!
Where are the names?!
Flowers gone by, petals upon petals of luminous smoke, that surrounds each one of the markings on my body.
Tattoos scream, where ache used to be.
Without a title, memories are smashed on broken dreams.
Where’s the magic cube?!
Where’s the game?!
Where is youth gone?!
Long traces of hair and softness on my face.
A desire to jump or break chains.
Weak, coward, they are merely words on a long and surrounding map of lost treasures hidden at the bottom of the seas.
Ideas have a purpose, dreams escape consciousness, words are there, feelings are there.
The desire’s strong, an empty belly with no food on, a stomach that needs nourishment.
Towards magic words, they spoke softly to me : JUMP….JUMP…..
Reality becomes more and more fragile.

Texturas incolores

O toque torna-se nefasto com o rigor do frio e a ondulação maquiavélica da temperatura disforme. O casaco vai-se tornando incolor, embriagado com o suor de um corpo em combustão. A cabeça vai latejando fielmente; a sua incoerência vai-se tornando literalmente atroz. Percorrem-se exaustivamente as texturas pertubadas de semelhanças cruzadas e opacas.
O seu cabelo torna-se disforme com o tilintar dos dedos; observam-se rotinas diárias a serem desfeitas sem um prazer desviado e carcomido.
Os olhos vão-se tornando embaciados com o tempo agreste e inusitado; a doença febril vai sendo automaticamente descartada.
As mãos tremem com o suor que se vai solidificando na matéria.
O tempo urge e a acutilância suprema da razão faz com que percamos as nossas faculdades desviantes.
A ilusão é totalmente rarefeita de impulsos primordiais; onde o trajecto da ilusão vai imperando imponentemente.
Uma qualquer agenda vai sendo preenchida em vão numa pesquisa saturada de grão em grão escorregadio.
Cabelos brancos vão moldando cabeças que nos penetram até á exaustão; as cartas olfactivas vão sendo continuadamente fustigadas num relampejo de palavras escritas e sobrecarregadas.
A mente vai entrando num estado exaustivo de ânsia em percussão anormal.
- Qual a capacidade inexistente de desejo?!
Alguém se interroga.
Vai brilhando de uma forma tranquila e pausada, a gigantesca membrana exterior.
Tudo em constante convulsão, os dedos vão girando num sem-fim de aglomerados concentrados.
O casaco continua a ser o mesmo, todavia e devido ao extâse laboral da espécie, vai-se transmutando um grito primordial de existência, observam-se as ruínas de um corpo que desapareceu.
A página vai sendo virada e arremassada para o interior de uma garrafa sem rótulo, mais uma vez, o suor e a transpiração vai fazendo vitimas num qualquer terreno alheio.
Vai-se comendo uma sandezita e bebendo uma cerveja geladinha enquanto se espera por um cigarro transparente. A cor azul vai perdendo toda a sua textura.
O porto torna-se num num objecto fotográfico de memórias; o saco jaz na sua inércia titumbeante com uma serpente lá enclausurada.
A tinta vai sendo espremida e bescorrida; no entanto e apesar da sua envoltura decadente, a inércia vai fazendo mossa na multidão extasiada.
As letras permanecem escondidas numa superficie devastada, as flores surgem, urgem e rugem sem um contexto permanente; mais frases a ecoar na minha mente em convulsão, estas vão sendo aglutinadas num cessar de chumbo entreaberto.
O céu vai tornando-se límpido; a criança permanece extravasada, a alegria vai sendo contida até á exaustão.
As dores de cabeça continuam a martelar encéfalos até ao limite.
Os pés vão sendo detalhados de uma forma introspectiva.
Um balão amarelo vai surgindo entre chamas que vão vagueando ad eternum.

Vast sea

Regarding the endless horizon, I watch seagulls screaming and echoing, frame upon frame on my mind.
Buildings are multi coloured and I sense a peculiar mood in my inner thoughts.
Seagulls are passing by and they tell me:
Watch us fly, feel the wind caressing our wings.
I wonder quietly, I know the streets, I know people, I know thoughts; I know where ideas merge.
I venture into its vast depths and I talk loudly to the fishes:
- What are you doing?!
They answer me with lots of bubbles, coming out of their mouths:
See us swimming; regard the texture and all the colours in us, watch our eyes, are they in deep despair or are they merely observing life as a simple thing?!
Once again, I don’t know what to answer them; since I can’t find words for the simple things in life, then, while I’m on my inner thoughts the bridge starts talking to me:
I travel fast, I support human agony and all the vehicles that you built, so that you can be more happy and still I’m here, listening to old fools, always complaining about the weather, time, money, work and life in general and to each one of them I dimply say; don’t rush, don’t panic, life’s simple and everything has its own purpose; I don’t read or write or listen or watch anything, I simply exist and I’m always here and very calm.

I simply think on what the bridge’s saying to me and I believe in it truly, while I continue to burn a few cells on my brain, I don’t know what more to do or say, I regard myself speechless, then, all of a sudden, all the buildings in the city start talking to me at the same time:
This is our purpose, you’ve built us, but for what?! 

So that we can always listen to eternal words; day after day; years upon years?! 

Must we collapse, so that you can understand our meaning and all the joys that we passed to you; for longer years than meets the eye?! 

Can’t you figure accurately what we have endured, so that we could understand you and remain calm, despite all your bad moods?!
Speechless once again; I remember those words hammering my head and I smoke a cigarette and try to think in something else, but the strokes, headaches and pain are still with me and I try to understand all of this, while listening to voices, muttered by beings like myself, without me noticing either, I hear the elements speaking to me:
Feel my embrace, feel the hiss on your ear, pump oxygen into your nostrils, breathe in and out, spread yourself into our arms, live, enjoy: They scream.
Regardless of whatever they say; I listen to the rare waves that circle a calm tempest, observing and detailing everything, something to be watched as a census of not being with a balance that can’t be measured, step after step, I look at the bridge, I scent its inner thoughts within me, I see fishes everywhere, the seagulls are always echoing on my mind; the building starts to be constructed in me as thoughts remain a quiet calm; the sea’s still there as a treasure is being folded, like an origami to be built; all the pieces of vanishing ink start to look at me as a senseless disguise of matter over form.
Sense tenderness and caress, play with a child’s wonder, endure smile upon smile; while lips are being sewed; sense no panic, see little sparkles of water falling on me, sense the endless atmosphere breaking down on my knees and whispered words are carried on the wind; on a peculiar basis, nurture thoughts of water over the bridge, the seagull’s lament; the speech made by fishes and with a stroke of light, I awake on my bed, hugging tight my pillow and searching for water and pills.
I went up and down; I smiled and I cried, I listened to an endless journey of foxes breathe; I’ve seen smoke; I’ve sensed colours; the sheets cover me up till my head, they put me headless when they say:
Don’t leave us anymore.
My pillow is soft and salt’s being spilt on her and she whisper:
I understand it all, I’m here with you.
The bed doesn’t screech once and quiet as a mouse, I’m being told:
We’re made of wood, but fire shall not walk with me.
Once again, I don’t know where or who am I; stories many told, they say, I smile madly and I enter into another state; into another frame that isn’t captured.
Leaves are decaying and I see brown, where green used to be, despite all this, I continue my journey.

Tempos convultos

Titunbeantes e enquanto tento obter a tranquilidade ilusoria de sons e imagens; vou me debruçando sobre os instintos animalescos de cada personagem infindável com imensas bolas de pelo e alma gigantgesca.
Sempre a matutar no seu interior, uma branca vai me observando de uma forma transviada como se eu fosse possuido pelo demonio.
Calcorreo mais uma travessa intransponivel e sou novamente fitado por uma bola de pelo malhada que tenta acariciar me, enquanto tento articular modos expressivos de um léxico inesgotável, qual deusa majestosa e com necessidade de engrandecer o seu ego através do pouco carinho que vou fornecendo, vou me agigantando numa janela, numa vaz tentativa de observar o mundo no seu rodopiar constante, quando sou interrompido por uma nova silhueta com cores esbatidas e difusas que vai gritando aos meus ouvidos, permaneço que nem um vegetal a escuta la.
Num abrir de portas perceptivas e através de vidros estilhaçadas, sinto uma pequena máquina trituradora e galopante a passar por mim e eu que nem um elefante com medo de pisar o rato vou me debatendo com a mesma questão ad eternum :
Será que estas gatas são loucas ou serei eu um mero servo dos seus caprichos?
Vá se lá entender...

" O Argumento Romano " Comentario de Clara Oliveira

" Quando me pergunto o que penso, sinto a tua vulnerabilidade. A riqueza simbólica que fazes a ilha(des)conhecidas.
Da realidade; mostraste-te o que és e sentes; do sonho, as imagens. O que revelam e escondem. Á procura de ti mesmo partes, vais e és.



Entre círculos e fumo aparece uma textura...
Pulgas a passar, cães e gatos...fumo.
Não está a chover, somente algo a desaparecer no vazio.
Fodido por lunáticos, desprovido da sua essência.
Não consegues ver onde estás.
Não consegues absorver o toque.
Falhando como num jogo de palavras cruzadas, disfarçando todas as personagens...
Ele salta e pula, ele vem e vai,  ele acena e suspira.
- Onde fostes malvado?!!!
- Onde está o cão?!!!
As ondas do oceano...
O vento das marés.
Uma falha na tempestade...
Uma nuvem cheia...
O pequeno Homem-Raio a espalhar-se, raios na cabeça e na boca.
A pequena SIF, Feio THOR, Abençoado ODIN.
Onde está o MJOLNIR?!!!
Onde está RAGNAROK?!!!
BACO reina onde VÉNUS fode.
APOLLO disfarçado de palhaço...
ADÒNIS nos braços de outro homem.
CALLIOPE beija-os a todos...
BACANTES falham onde costumavam dominar...
ONEIROS está a dormir, pesadelos na sua cabeça, areia a cair da sua mão por todo o mundo.
ORFEU com a sua lira, ele canta, ele chora, ele foi-se.
BELZEBUH está noutra esfera.
Será MORPHEUS?!!!
Será o bravo MARTE?!!!
Vinho por toda a sua espinha, esperma a circundá-la.
Sê fodido por duendes, perdido nas suas ideias como num anuncio.
Encontra-o, luta contra ele, ganha mais, gasta muito mais.
 Ele tem uma máscara, uma enorme centopeia coberta de pêlo.
 Ele é um crente.
Ele não consegue acreditar.
Erasmus ............................. Erasmus.............................
Vês a tua sombra através de lentes.
Sombras misturadas com outras sombras.
Almas com almas, sou um espirito, não sou um fantasma.
Segue o teu código, liberta tudo.
Uma disposição sem consequências?!!!
Folhas e moscas, espalhadas em perfeita comunhão.
Círculos a girar e girar, sujando a tua coroa.
Trono para ti Rei, trabalho para coisas incompreensíveis.
Pulgas pulam, cavalga os teus cavalos e salta em frente.
Loki espreitando uma oportunidade...
Balder como Sir Lancelot.
O Rei Artur perdido em Camelot.
300.
A trama volta e volta, abre e fecha, é mascarada e não tem máscara.
Nota-se uma cena peculiar: Medusa tenta cortar o seu cabelo e Cyclops é coroado.
Tentando descortina-lo, pedindo desculpas sem ter feito nada, pedindo favores em troca.
Libertando a chave, consertando uma gaiola, chorando por ajuda, enquanto nasce uma criança nutrida.
Liberdade de espaço = Liberdade de tédio.
Como palavras sussurradas, como um pequeno murmúrio.
Liberdade de pensamentos e ideias...
Esperança perdida conquistada....... livre deles.
Correndo selvaticamente enquanto uma presa está a ser perseguida.
Desejando água no deserto.
Desaparecendo sem pensamentos...
Desaparecendo com ideias...
Eu sinto-as, ouço-as e guardo-as.
- Onde estiveste?!!!
- Que fizeste ?!
O lobo fala comigo.
Eu falo e não compreendo nada.
- Onde está ele ?!
- Onde mora ?!
- Morcego onde estás ?!
- Fala e diverte, escreve o que lês, fala aquilo que ouves, és um ser terrestre não és ?!
Viver para ser, não ser e viver.
Eu esqueci o que foi dito, tentei esquecê-lo, libertá-lo, conquistá-lo.
Onde estás VENÚS ?!
BACO com as suas uvas liquidas, tenta violar uma uva para encontrar uma cura para a saúde do homem.
Cantando cha-la-la no caminho para OBLIVION, encontrando uma marcha num obelisco.
A Festa começou e toda a gente está pasmada com aquela cambada de lunáticos.
Numa reviravolta tudo está feito da maneira mais conveniente.
Neptuno ergue-se, Orpheus decai.
Vivendo num circulo, vomitando numa gaiola, erguendo-se num triângulo, eu vivo num rectângulo. Pirâmides; horizontes, papyrus, o quinto.
- Onde permanece ?!
- O que fez ?!
 Lutando por causa de um fruto, mordendo, envenenando o chão e os mares.
Serpentes que se erguem e vomitam fogo.
Uma cena teatral: todos a observarem todos, maré de pensamentos, Náusea, Arrependimento, Inveja, Orgulho, Ciúme.
Um medo mortal de ser, de comprar, vestir ou ser vestido...
- Onde está a diferença ? !
- Compra; semeia, põe uma semente no solo.
Fertilidade é tudo aquilo que interessa.
- Onde está a resposta ? !
- Será o X uma interrogação ?!
- Guia ou sê guiado, Y ou X, não interessa, o conceito é o mesmo, inerte numa casca, livre de NEPTUNO, tu não existes.
Os papéis emagrecem, as folhas voam por todo o lado, semi espalhadas.
Sê um PICASSO ; um DALI, um MUNCH ; um SCHIELE .sempre a trabalhar sem brincar, faz com que a alegria seja um bom nome.
Uma paixão a passar no teu crânio, vês-la, canções tocando, outras mais novas a serem tocadas.
O berço já nasceu, não existe uma criança lá dentro, um momento passageiro e uma recordação e tu ficas lá.
- Foi uma recordação ?!
- Foi realidade ?!
- Foi um sonho ?!
- Luta em círculos, fala com as estrelas.
Não consigo entender isto.
- Onde está a repetição ?!
- Onde estão Deleuze ou Renard ?!
- Onde estão Bachelard ou Lautreamont ?!
- Onde estão Kafka ou Mueller ?!
Kant, Nietzsche, Kierkgaard, misturados com desejo, PAIXÃO, AMOR, FOGO, MURMÚRIOS, SUSPIROS, e actos violentos ou preguiçosos.
O ser está feito, nascemos assim, ainda estamos a ser consumidos por isso, o fogo está revolto numa piscina cheia de água.
Escrevendo-o doutra maneira: corpo sobre matéria.
Perdido em convulsões, alargando o horizonte, sentindo-se em pânico. O caminho é demasiado longo.
Dá-me um discurso e eu irei dar-te uma forma.
Vês-lo representado como algo peculiar, longo e obsoleto, a fonte da nossa existência.
Bebe e esquece ou será beber para esquecer ?!
Vénus ainda está cá, Baco está a caminho, Cassandra está onde Calliope estava, Ulysses estava a espalhar a palavra por outros meios; violência foi o seu nome, loucura foi uma forma de pedir desculpa.
Onde está o lider ?!
Onde está o Lobo e o Velhote ?!
Um sentido emerge, uma lente e dois sóis, FOGO , FOGO, ÁGUA. ÁGUA-
Começa a falar contigo, tenta ver, tenta ser visto.
- Onde estás ADONIS ?!
- Eu não sou ADONIS, sou ADUBIS.
Lady Bast rodeada pelos seus amados.
SAINT-GERMAINE, um poeta ou um imortal ?!
Lilith como a primeira mulher fatal, almas no seu corpo, muitas filhas deixadas no mundo.
Lilith é a verdadeira guia deste mundo, um ser com muitos seres, vivendo numa forma coexistente, sendo nada e tudo ao mesmo tempo.
Dá-me um lugar e eu dar-te-ei DESEJO, e essa é a sua palavra-passe para o submundo .
À minha volta Germaine começa a falar comigo :
- “ Quem és ?!
- Onde foste ?!
- Que fizeste ?!
- Porque é que não tens um rosto ?!
- Porquê que tens tanto arrependimento ?!
“Almas juntas como num circulo, a ideia, o conceito, tudo numa imensa peça.“
Aqui estão os jovens, um peso nos seus ombros.
Aqui estão os jovens onde é que eles estão ?!
“Lilith no seu vestido branco acaricia-me e toca Adonis ao mesmo tempo, vendo bem as coisas, tudo o que interessa é a forma.“
Dá-me desejo, eu irei dar-te chatices ?!
Dá-me a verdade, eu irei dar-te mentiras ?!
“Com a sua mão delicada, ela toca a minha cabeça, o seu cabelo preto, transmite-nos uma sensação de déja vù.
Não consigo compreender, falando, desculpando, cabeça, cabeça, aaaaaaaaaah…
Por mais sensato que pareça, existe um enorme prazer no caminho espiritual .
Pensamentos como objectos, formas sem limite, sê uma; sê deformado, GRITA.
Num objecto existe amor e carinho – diz GERMAINE.
Os objectos foram dados a outros, espirito como uma forma,como uma metáfora, as ideias vão-se expandindo na minha mente e não temho papel.
Prosperidade no horizonte, um solo fértil.
- Para onde foi o conhecimento ?!
- Onde estão eles ?!
- Sugando em ti , tu, tu, TU.
Informação apanhada nas noticias todas em circulo como uma família, como uma árvore num filtro, como alguns ramos a serem cortados e a rejuvenescerem, como folhas a mudar para tempestades barulhentas.
Quando as ideias falham...
Quando o mundo entra em colapso, nós interrogamo-nos.
Gargantas cortadas, ouvidos postos de lado, sentidos ainda em exaustão.
Que se Fodam...
Que se Fodam...
Que se Fodam...
Que se Fodam...
Que se Fodam...
Que se Fodam...
Sonhos, Sonhos, Sonhos e SONHOS.
Vivendo numa festa – cala-te macaco.
Asgaard, Hela , Balder, RAGNAROK.
- Onde estás querida ?!
- Sempre em frente , nunca á esquerda , Sempre á direita – a tua cabeça – a minha está proibida .
 Vida noutra TERRA .
- Quem és tu desta vez ?!
Escreve para esquecer , não vivas nos sonhos.
Tu estás aqui, tu és eu.
Os livros têm tudo.
Não existe borracha, muitos livros, nenhum fogo, MUITOS LIVROS.
- Não consegues entender ?!!
- Onde moras ?!
- Onde fica a tua casa ?!
Uma rapariga leve, é a minha rapariga, pessoa C.
Amo-te.
Vou-te ver amanhã.
- Fala comigo
- Eu estou em Guerra.
- Estou doente
–  Não sinto o meu corpo.
- O teu corpo vazio, também não tens cabeça
–  Não consigo compreender, eu convidei-te .
- Ela não te quer, tens razão, TENS TODA A RAZÂO.
Sonhos, Sonhos, Sonhos, SONHOS Esquece, Esquece.

Tempo imemorial

Décadas de pleno prazer permanecem numa ampulheta, a areia vai escorrendo nos seus trâmites (i)legais, permanências dissolvidas em constantes devaneios circunscritos a áreas de pequena dimensão.
Através de pequenas arestas e fissuras, ela permanece imóvel e nunca movediça.
A estrutura de um pequeno utensilio é atirado ao chão, a procura de uma textura verossimil não é fugaz, mas sim latente em vários niveis de envolvimento, notam-se peliculas aqui e ali; wir koennen alles machen und nie verstehen, numa vaga recordação imemorial, aparecem imagens de tempestades colaterais.
Nota-se a marca da espada, as pequenas imagens dispersas no chão, uma fome insensata evoluindo num estágio constante, essa imagem é-nos colocada como se de uma pequena nota se tratasse, imersa, ela vai emergindo como uma pequena folha de chá para alegrar todos os dias, observamos sons, desencantamos imagens vindas do além; tacteamos vagarosamente uma atitude por demais evidente, sempre a correr e a desvanecer, marionetas desprovidas de fio, mentes em estágio convulto e envolvente, percorremos na nossa mente, todas as imagens que nos vão sendo dadas com a pelicula aderente a nós mesmos, como uma ideia cartesiana, corre e corre, quilometros para descobrir, actos em constante paralelo com um deslumbramento visual e sonoro.
O espaço sendo circundante, torna-se deveras introspectivo e intimista, poucos metros a percorrer todos os dias, fatigada até á exaustão, o relaxe é extenuante, todas as texturas aparecem de repente, enquanto uma criança corre num constante vai e vem.
Os pacotes de açucar vão sendo filtrados no seu intimo, montes de papel a ser aglutinado, como se de serpentinas se tratassem.
Confettis em todo e por todo o lado, vão servindo de armas ineficazes, sendo recicladas continuamente, nota-se novamente o olhar fixo e disperso, abunda literalmente o(s) ócio(s) destilado(s), apesar do espaço literal, a ilusão permanece inquieta, como se de um simples galho com pólvora se tratasse, acende-se mais um cigarro, intercalando a memória com o tempo; somos editores de nós mesmos, numa constante metamorfose de um surrealismo dadaista, através de um pequeno invólucro, vai-se abatendo dobre nós um número desenfreado; as palavras vão sendo sussurradas aqui e ali, num permanente estado de confusão e caos intermitente, não se escutam os lamentos ou atribulações constantes de vidas desgarradas, somente corpos estáticos e imóveis, vão sendo recolhidos aqui e ali, servindo de moeda de troca,o vil e nefasto niquel, através desse pequeno objecto deambulatório, obtemos um sorriso, uma espiritualidade inacta e absorta em termos comparativos,
Não se vai indagando á toa, somente pensamentos permanecem em chávenas a serem recolhidas e lavadas para todo o sempre, entre palavras e folhas entrecruzadas, num estado permanente de sitio, onde pequenas conjecturas febris e crescentes se vão tornando verossimeis e pálidas, através de um pequeno bocejo de Pierrot de cara deslavada e esbranquiçada, a longitude desmembrada, tenta fazer a todo o custo, olhos fugazes amendoados, que vão aparecendo e desvanecendo nessa noite que corta hemisférios pueris de atitudes pouco concretas; mais uma vez observam-se as linhas a serem traçadas, a água a deslizar suavemente, por entre bactérias de sons e aromas olfactivos indigestos.
A limpeza tenaz permanece enclausurada em cadeiras vazias; as cortinas vão sendo corridas e corridas, quais estendais a serem descobertos, as pregas e molas vão-se amontoando de uma forma concreta e peculiar, as noticias cor-de-rosa, são dispares como o vento que percorre a toda a velocidade prazeres distantes e ocultos de mentes convulsas e perturbadas, sais atipicos são formados de uma forma ambulatória; as imagens continuam de uma forma permanente e num só sentido, escutam-se sons; os passos vão sendo esgueirados, através de pequenas correntes, ás quais a memória não sabe responder, continuamos nos prazeres ocultos de uma carga relampejante, logos estereótipados vão-se multiplicando por entre garrafas vazias e sensasoriais com um possivel deslumbramento de retratos fragmentados, obtemos luzes que fogem, estreitas e incolores, cores carregadas com frutos a serem desenvolvidos através de pequenas somas de quadros dispostos a serem imediatamente transpostos para telas entrecobertas, ouve-se o rugir da madeira, desde a sua essência até ao final concreto e real, na imensidão de um palco descortinado, tentamos vaguear por atmosferas sombrias, obtendo com isso condições climatéricas favoráveis, através de mentes iluminadas, escutam-se risos acanhados de oxigénio a ser bombado continuamente no fluxo sanguineo, as recordações de objectivas sem alma, são mais uma vez cortadas e rasgadas em mil pedaços, tentamos absorver a neve e ela aos poucos e poucos vai falando com nós:
- Sabes quem sou eu?! Sou aquela por quem tu anseias, sou aquele pedaço de papel que não consegues escrivinhar; sou a união latente de corpos em fusão, sou tudo o que irás sempre desejar, sou um produto da tua mente, mantenho uma visão constante da tua essência, sou o som dos teus ossos a estilhaçar, sou o teu corpo em ebulição, sou o objecto profundo da tua admiração e no entanto faço-te uma simples pergunta:
- Quem és tu?! 

Porque é que não me anseias encontrar?! Estou aqui tão perto de ti. 

Porque foges?! 

Não queres sentir a minha essência?!
A minha cabeça baloiça pertinantemente entre ruidos e espasmos constantes, penso na neve, admiro a ponte, venero todos os edificios que passam na minha visão olfactiva
Ao mesmo tempo, vou-me interrogando constantemente o porquê da chávena estar suja e alegre, observo o cigarro que teima em não se apagar, enquanto o tempo passa e passa.

Nada

Escolhendo um local
imaginando uma paisagem
por entre flores adormecidas e pentes aguçados
cabelo que desliza ao vento suavemente
um som de um rouxinol faz se escutar
um grito na escuridão é sentido
uma ideia abstracta passa de ideia a conceito
de simples a vulgar
de vulgar a extrema
enquanto deslizamos pela paisagem, no meio de nenufares humedecidos
descobrimos textos perdidos
sons por conciliar
cheiros para amar
por entre as brumas do silêncio e da memória
no alto de uma encosta, um lenço voa ao sabor do vento
o chapéu enlaça se no vento
e as trevas permanecem obsoletas
enquanto as atitudes são inactas
querendo uma atitude
obtendo uma resposta
a uma pergunta
indagamos suavemente
por entre os escombros nocturnos e sombrios
onde estamos?!
quem somos?!
Adormecemos palpitando cores luminosas
acordamos a preto e branco
encontramos os refugios nos barcos que circundam as cidades
por entre água gélida e sombria
obtemos olhares e sorrisos
O prazer existe na imensidão sonora e fisica
por isso a caneta agarra o papel afincadamente
e tortura o sem dó
gritando qual criança desnaturada
a plenos pulmões
o papel vai queimando com a tinta
e esquecemos quem somos ou para onde vamos
a existência permanece espiritual
A junção é extrema
A união absoluta
Em campos verdes encontramos paz e tranquilidade
estamos lá
o papel diz para a caneta: sente-me
A caneta diz para o papel, sente-me
no meio destas confusões de sentimentos
um avião plaina no ar como
se de uma borboleta se tratasse
nós olhamos para cima
acenamos, dizendo adeus
e pernoitamos nos montes verdes
comendo raizes e bebendo água
o suspirio termina e no fim ninguém sabe de nada.

Shades throughout yellow

Whispering and blowing a story upon a story...

Chaos is on nurtured thoughts…

Stranger than it seems, the world spins around, the clock keeps ticking and ticking…

The bell rises upon… 

The birds sing loud in between days…

The paper’s flying; a song is being sung throughout yellow…

The book screams, the pages speak, the letters give sensuous feelings…

Oxygen everywhere, petals drinking water and smiling at the wind…

The shades are being kept on, the essence is being hidden inner…

Rumo alegórico

Num pequeno teatro de cadeiras opacas tingidas de vermelho, pequenas sombras de papel vão aparecendo, quais marionetas desprovidas de tempo e espaço.
Entre galerias infindáveis, ocultas pela imensidão do tempo memorial, procuras uma aberta constante, temendo a latitude permanente da chuva entrecruzada.
As paredes tornam-se móveis e silenciosas.
Os gatos são metamorfoseados em arestas limadas e gastas num ambulante circulo.
- Que fazemos?!
- Onde estamos?!
Dúvidas insondadas aparecem obsoletas, perante olhos decifravéis que parecem vagos e ilusórios numa imensidão de tempo e espaço.
As marionetas movem-se por entre areias movediças e escorregadiças.
Enclausuradas no brilho duma almofada, as serpentes sibilam como um aparelho neutro, rarefeito de emoções e sensações, devido ao poderoso alguidar, o arroz é distribuido com enormes quantidades de sal, os vidros estilhaçados permanecem em condutas de fios terrenos e em ebulição.
Argolas, circulos nefastos e cheios de repastos, pavoneiam-se junto ás portas que rangem e estremecem quais garrafas vitrais.
Verde opaco, azul cintilante, castanho amendoado...
Na imensidão do pequeno teatro, as formas animadas aparecem cortadas por palavras que vão-se desvanecendo com o tempo que faz ventos tempestuosos, tornarem-se em maresias que circulam perante o imaculado presente.
Na imensidão do palco, as aranhas procuram teias semelhantes á arquitectura tenaz.
As marionetas são movidas em espasmos de fumo e fogo.
A saliva é demasiado recorrente, para se tornar num dom decadente.
O teatro permanece iluminado por uma pequena luz que vai sendo apontado á face do actor, sendo filtrada pelos olhos que galanteiam personagens infindáveis e concretas.
No báltico procura-se um tom acinzentado semelhante a trupes rocambolescas e pasmadas pelo vento inconstante de cortinas que vão sendo entreabertas pelo tempo que corre e corre.
Infinitos papéis vão sendo calcorreados em matas fugazes e insinuantes, no historial do fumo elas continuam a mover-se como folhas que vão sendo tragadas pelo vento, fumo e maresia, transformam-se em constante ebulição de alfabetos crescentes e ascendentes, quais estrelas luminosas por entre um céu ilusório e nefasto, a coroa de espinhos sorri, como uma tempestade de areia sem bússola ou ampulheta, as medidas são exactas, as marionetas estão correctamente vestidas com trajes que permanecem ocultos num pequeno espaço de cinzeiros descaidos e interminavelmente suculentos. 

As noticias são uma constante dentro de uma ilusão aparente e constante.
Num relampejo de lucidez, numa aparencia dissimulada; as sombras vão sendo desvanecidas, substituidas por ilusões pouco concretas de um quadrado que se torna num triangulo. 

Tampas vão sendo acariciadas pelo tempo de prazeres ontológicos e dermatológicos, por entre tentativas fugazes; os fios vão-se desvanecendo e as marionetas tomam vida própria. 

O carvalho rupestre é transformado em esculturas intemporais, no entanto notam-se escamas a fervilhar; aglutinadas pela maresia suave num deslumbramento de dedos que se vão tornando demasiado vagos, quais pirilampos em tradição decrescente; tomas atitudes concretas e o teatro vai girando, com roupas coloridas e orvalho no tecto, diluindo papéis que vão sendo escrivinhados...

Por entre brumas sem leme e a remos

Num barco solarengo, encontrei velas amainadas, fraldas estendidas perante molas circunscritas a painéis de de respiração que engolem toda a a estratégia descarrilada.
Com ferro, nos carris, baloiçando na solidão das cordas, os socos são entreabertos e descolados de paraisos artificiais deambulatórios.
Encontros desviantes num sentido ilusório e aparente, por entre voos inertes de pássaros desviantes, continua o circulo e o sal a apertar, os vários nós não são desatados, regem-se pelos atacadores infimos e exuberantes, concordo com a tinta esbatida; com o sorriso descortinado, por entre olhares dúbios e ilusórios, olhos invertos ao contrário, canetas que passam despercebidas com o tempo, produtos inflamados com silhuetas nauseabundas.

Paradigma

Nos confins da mente, por entre convulsões internas e externas, as feridas da alma ficam por cicatrizar, como um vácuo crescente, dissolvente e envolvente.
Por entre pequenas ruas, janelas e portas que se fecham, o horizonte acaba por ser uma luz ténue que se vai apagando.
A metáfora de Platão estava certa; Huxley acertou em tudo, enquanto Artaud e Kafka ficaram devidamente estáticos.
Numa floresta por explorar, caminhando entre e sobre o verde; a vegetação vai se deixando engolir perante o enorme desgaste produzido por algo que não pensa e age por instinto.
Trepadeiras ensombradas na alvorada ficam pertinentes diante de um sol abraçador.
Uma atmosfera limpa, concreta e diluida, envolve um manto atmosférico de estrelas e corpos celestes que são produzidas a um ritmo demasiado acelerado para que possa ser justificado e ensombrado.

No limiar da luz

Por entre sombras e espaços verdes, um gato negro aparece e desaparece, deixando um rasto fugidio, um aroma intenso, na imensidão etérea de uma luz febril.
- Porque é que anoitece?!! : Balbucia o gato desesperadamente para a sua fiel companheira.
Entre paralelos oblíquos e luzes que fogem, o cimento vai se tornando débil e acinzentado.
A chuva cai verticalmente, a catedral soa as imensas horas de suor e cansaço.
No musgo esbatido, nas cores debatidas, nos limites das sombras. A luz vai aparecendo e desaparecendo, como se de uma vulgar borboleta se tratasse.
A história permanece inalterada e no fim, a tinta ESVAI.

Na grande odisseia

Na grande odisseia...
Entre o mar e a terra...
Oneiros fala e eu entendo..
Orpheus canta e eu escuto...
Calliope sorri e eu vejo...
Cassandra foge e eu deixo...
Contemplando o pranto anunciado, vejo e revejo as imagens produzidas por Ulisses... e tento esquecer que outras imagens existem..
entre saber e ser, existe diferença...
entre dar e sentir, não existe...
fugir por entre mares revoltos...
encontrar mares calmos...
e como Ícaro voar demasiado... caindo.
mas sem falta, conhecendo os limites da queda... 

por entre voos assimilhados... 

Zeus ordena...
Pandora esconde se timidamente... 

e eu volto a adormecer... sabendo que tudo isto irá voltar a acontecer...

Mysterious and Strange

Why should an end, become a beginning.
What should we do, when there’s nothing left to do.
In the stairs we were found, under unravelled curtains, something happens that determines our way of thinking and fighting.
In a strange story, in a great circle with Ouroborous eating its tail, while a pattern being formed and everything is happening quite fast, the circle moves and something comes behind doors and stairs, which open windows, that should be closed.
As the needle pricks, as the lighter lights.
Everything in it’s right place, smoke everywhere the mystery is unbearable, the bear left its skin and changes quickly, when there’s too much to see and feel, the fangs penetrate you.
Spell’s made. 

Bats flying in circles, Ourobouros eating its tail and everything seems what it is.
Cloudless nights, rainy days, a feeling of storm invades your body and soul and the need is stronger than the reason.
Psychological vampires take form spread their wings and enter in our caves.
Where’s the blood?
Where’s the strength?
Addicted trying to cleanse one’s body and soul.
Symbols have its meanings, the night holds me and another one is sucking me.
Your essence and the true meaning behind words are found in the shelves.
Red’s the colour, and blue the mood, yellow is what it seems.
I want to end some days, to finish despair, counting to none.
Counting hours, seconds and minutes, we’re there.
Feeling bathed in one’s glory, immersed in roses,
The strange appears asks me for light, I give it away and he tries to find glory, in one smoke.
Doubts, remaining and strange appearances, a dance under candles, a hot tea and something to rely on.

A journey’s made an aching headache, and some troubled spirits that led its way towards the imagination, in a café, in a room.
Music’s chasing la belle, yellow right.
Lights out!!!!! 

Lights out!!!!!!
Listen to the birds, hear the sparrows and enjoy yourself in the solitude of your thoughts, give away, take, steal, suck.
Climb over trees, find a net.
Call the services, they’re opened, its space is wide and beautiful.
Leaves on the floor and the sound of smashing, the sound of the ocean and silence. 

Complete silence.
Infiltrate in the atmosphere, see one through one’s eyes and try to find what’s going on, where’s the oasis, where’s food, where’s thoughts and perhaps, life is still a dream and we must awake quickly otherwise king Morpheus appears and sing us a song.
Probably Bacchus gives a cup of wine and Medusa cuts her hair up, to bless you with thoughts. Prometheus gives you its flame, and everything begins and ends as Ourobouros and its tail.
In the vastness of dreaming, wakes and nightmares can be found, books are unwritten, or perhaps written and thrown away.
The blades on my hand, the sugar is with you, as Thor awakes, the hammer’s there and Solomon mines aren’t anywhere.
Together or in communion the air is tight, the stakes are high, the fear makes it’s lost ones.
In the window, in the stars, the rain appears, the wine disappears and softness everywhere.
Sinclair keep us lost in London and Moore starts giving its insight over the procession of mankind.
Kafka’s don’t fit, he’s fearful.
Huxley gives us a brave new world, while Bittova sings as Orpheus, yin and yang.
An evil side, a good one, where’s the glory?
Les infants chanting et tu t’amuses and then fall asleep, collapse and find a solace in one’s arms.
Machines breaking, the naked is exposed, raw and tenderness fails.
Start to cook or be cooked.
Find something raw, and give it light.
Loss to gain, stories to tell and somebody, whistle to me.
I wake up and found you, you aren’t there.
Cymbals falls and something starts to keep you posted.
Good to talk give or take.
Meaning is for thou.
Listen to the bells they are tolling for thee.

Montes inversos

Entre colinas descaidas e verdejantes, o sol continua enclausurado numa membrana semi-óptica.
Desvarios, devaneios, amplitude latente nos cordéis fiéis que trazem ocultos no ventre uma sensibilidade inconstante, percorrendo vales imersos em chuveirinhos e aguaceiros que desperdiçam farrapos inconstantes que estão convultos na chuva que despedaça horizontes desvanecidos em correntes utópicas sem ligamentos; sem conduta aparente ou desvanecente.
O desanuviar de ideias paralelas e concretas; por isso mesmo a aleatoriedade é um sinal único de permanente tinta esvaida em sucos intermitentes.
O amarelo é dissolvido e aglutinado pelo branco de folhas que gritam; enquanto perduram num turbilhão de sensações e emoções obsoletas, que nos vão transformando em larvas decadentes que aspiram a ser borboletas esvoaçantes.
Na magnitude do ôpus magnum, a ininteligência permanece oculta entre barricadas de paralelos ascendentes e descendentes.
Onde para a flor campestre, do azul limpido das tormentas?!
Na ressureição encontramos iânimo para abafar caleidoscópicos cristais de água limpida que se vai misturando com lava e pedras salgadas; na imensidão do poente, nota-se o crescente sorriso melancólico de uma aragem tépida de aparelhos circulatórios, carregados de oxigénio disperso em caligrafia crescente.
Tenta-se uma; tenta-se duas e esquecemos horizontes vagos e vazios de memórias albinas e celestes em constante ebulilção.
Em firmamentos circundantes, descobre-se buracos negros sem sombras e de repente interrogas-te:

Quem és?!
O que fazes?!

Luzes Fugidias

Permanecendo ocultas nos recantos mais reconditos da memória; elas vão sendo filtradas e inebriadas, quais pirilampos em assomro constante.
Essas luzes perseguem um caleidoscopico imaginário, num céu coberto de algodão doce.
A chuva vai-se debatendo sobre o vento e os vegetais; as luzes escorrem na imensidão do tempo e espaço, a alegria inebriante, transporta-as por entre feixes multicoloridos de acções/reacções extemporâneas, quais luzes absortas em torrentes de lama, a absorção permite uma constante mutação de espasmos salivares que vão sendo tragados e semeados por ventos ocultos, a repentina mutação desconexa de movimentos circulares vai-se metamorfoseando em correntes de palavras que nunca serão luzes, mas sim papel a ser escrevinhado.
As luzes sorriem e riem, apesar de torturadas ad infinitum, no entanto, enquanto o ar é limpido e percorrido, as luzes continuam a fugir, pois elas sabem que toda essa imensidão de cores e imagens escatológicas, sorrrirão em unissono, tornando-se na estrela mais cintililante que há-de alguma vez percorrer o horizonte.

Lousy fags; plenty ashtrays

A letter in smoke, a view with no eyes, a smile passed passes Throughout the heat.
· Was wünscht dir mit die feuer?!!!
· Was wöllen Sie rauchen?!!!
· Wo ist verboten?!!!

· Wohin gehe dieser zug?!!!

· Where’s the rush?!!!

· Look at the timetable, I must be home at 20h00.

· Est-ce que les lumiéres sont lá ?!!!

· Troppo fare, parlare niente.

· Ein andere, und ein andere, wo sind sie ?!!!

Running in the stairs, flying in the highways, dancing in the water.
The man helps the little lady to survive.
Smoke’s in his lungs, the machine operates random movements.
A cell and another one, a bruise and some eyes que regarde la mer et le vent, avant une voyage, prés de la lumiére, oú il écrit ça que est dedans et les animaux que ne parlent pas avec lui.
Talking to a stone, seeing time’s past.
The man jumps, when he’s crying out loud: SURRENDER.
Wheelchair’s there, the angels are knitting a pair of wings, while the sky’s still blue and yellow is just a primary colour.
Leaves are fallen, sun is rising; the child is still playing.

· Give me something….
· Forget thoughts…
· Live moments….
· Embrace this or that.
· Form a dictionary.
· Arrange your closets.
· Climb your stairs.
· Eat, that’s all.

Try to figure a cloud, try to figure a number, try to figure a colour: says the Lady to the Gentleman.

· Fight it.
· Follow rules.
· Eat soap.
· Drink water.
· Forget or else be forgotten.

Red jacket, white trousers, pink socks, yellow shirt, blue hair.
Cross the road, look to it, through it.
The light is calling, but the sounds are collapsing.
Where’s the food cries the old man to the garbage man.

· Climb a tower.
· Jump a bridge.
· Inhale the city.
· Feel it.
· Enjoy it.
· Get together with people.
· Talk and be quiet.
· Write and lessen nicht.

- Mit wem bist du? sage das mädchen fuer der Mann.
Ich mache was ich will und ich will das nie.
Wohin willst du gehen?!!! 

Wo bist du?! 

Der Mann fuer die frau.
The hunde ist mit ein katz, die frau willst ein Mann sehen.

· Where are my pills?!
· Where’s the water?!
· Where’s the mountain?!
· Where’s the stairs?!
· Where’s the desert?!
· Where are the cages?!
· Where are the closets?!
· Where’s the spiral?!

She asks too many questions, without seeing in his eyes.
The thunder is there, the desire’s there, the need’s there.

· Je veux ça.
· Tu ne veux pas me donner ce que tu as.
· Chante, parle, écoute et rêve.
· Il colori, il sogni, il negro.

Taking pictures, making a movie, watching movements, in and out, graal in, graal out.
A tiny bedroom, a huge box, the woman is filled there.

· Where’s the space?!
· Where are my belongings?!
· Where do I belong?!
· What’s this chair doing here?!
· Why’s everything’s blank?!

Looking through an orbital way

Where roads connect, where a strange horizon is gazed at.
A familiar path is found in an extract of a book that’s found at a LANDSCAPE.
In an urban city, urban species appear from the dark pole of our subconscious.
People stare at clocks, rush in, rush out.
Charles began to notice some flaws on his moustache, Diana as flaws in her stockings.
Peter stares for a long time at an unclean fellow that passes in front of him, huge beard, stinks beer all over, covered with a few rags in stripes, this is an It; he thinks.
Fellow belongs there; Peter is on its way, towards wisdom.
Two woman pass upon a mutilated men, poor sob, look at it, strange it is this fellow has nothing to live, but still manages it, give him a quarter, says Charles.
Emma and Alice are her names, they’ve terrific clothes, their hair is long with ribbons.
The ragman, tries to find Ourobouros, reads Anton Wilson, and picture on his mind Doré’s paintings.
Charles visits his golf buds, Peter talks with an old friend from high society, that has finished his studies in Economy.
The small talk unravels:
Peter: Have you noticed the crash on dollar today?!
Friend: It’ll be better, look at the sales, figure the market, we’ve to reduce costs, to achieve prosperous markets.
Peter: I’ll agree with you, one must value everything, a cent’s a cent; right?!!!
Charles: I’ve bought new golf cubs, they’re great, long distance ones.
The bearded men thinks upon the writings of Huxley, tries to put some bread at his mouth, tries to collect cans and old newspapers, while beneath a cloud, a smile appears and he knows that whatever is done, he isn’t alone.

Living in Aqua

In a strange melody, sparks of water engulf me as if a catch on a net.
The seagulls enchant me with their soft melodies; sparks of fluids everywhere, lights circling the essential reason of nature, as if bringing together the last sunrise or the last sunset.
When water’s the issue, the term is incomplete and the stakes are high.
Building rocks, listening noises, hearing distant sounds and being there without a sense of being.
A couple fucks and fluids start to run out, more water being pumped up, more excrements, being released, the muscles serve as a lunar vehicle, no gravity to depend on.
The woman whispers softly: Just give me something to use, give me a sound or an act and I’ll give you the horizon full of oranges.

The man replies by stating that he can see, but can’t be seen.
Leaves dropping through a world of sperm, seeds on the ground, that still walk among.
Nature does its course, while the man searches through a pile of papers to feed him.
Woman sees him devouring paper, consuming it, depending upon it.
Papers on his mouth, cigars on his ears, as the ultimate conspiracy reigns through invisible things.
Where’s the towel?!!!!
Where’s cleansing?!!!
Where’s psychotherapy?!!!!
Aqua vitae, being part upon part, two plus one; as she hums the temperature rises, her body temperature falls.
Station upon station, cigarette after cigarette burned, the paper’s there, less water, more fluids.
Gazing fire, depending on water, hands on his neck, shoulders rubbed against his face; an eternal act, forbidden fruit for her to eat.
Ich sehe dich in mir, du hast nicht das getan: replies the woman to the man.
Flags are released throughout a sample pattern, one emerges and the rock collides with the sun, leaving only fragments of a lost rock, that is now divided in small ones, that are consumed upon water.
Fais ça. je veut te toucher, t’embrasser; while touching your hair, I want to rip it apart, to scratch your eyes and hears, to cut your tongue in two, to release fluids, to achieve orgasm, this is spoken while the man stares casually at a lost pattern, a simple ashtray on the floor, smoke’s in the room, the scent is intoxicating, the colours beginning to fade to a simple grey, where an area is fulfilled, where the storm’s brews, screaming tearful with joy.

A napkin on her mouth, a fork on his hand, a spoon near a needle that flies and flies, leaving them into oblivion, time’s framed on a singular moment, flashes began to appear where there weren’t none and throughout the landscape, forms emerge signalling changes and habits.
Time zone stops, Interzone begins its appearance radiant as a sunlight, viele spraeche immer, viele leute in unsere kopf: sagt der mann.
Nature’s doing its course on forest, where the milky way appears inside trees, inside ourselves, throughout the universe, where one can find a true meaning of form and formless, based upon the single act of sex, as the woman speaks discretely on man’s ears.
Sounds, repeated sounds...

nnnnnnnnnn...

mmmmmmmmmmmmmmm...
Caressing a carpet, embracing the furniture, departing while staying still.
Senses are alert to the touch, the area is no longer unique, but a mixture of little big areas, where one can see grey, white and black.
Sill standing face upon cheek, thighs upon legs, little insects contemplate their banquet, while small holes are being smaller every time.
In a crowded room, in a cinema, in a theatre, the rage and anger continues its spiral course, descending, ascending, rounded and circled the human beast ravages the tiny insects, while the curtains are being closed another time.
A sense of dejá vu is seen through the little holes, that passes light, air, shadow and scent.

Little

Little
A little boy, feeding a huge one.
Mind’s getting circled. Craziness is starting to appear.
Can’t you see it?
What?
These shadows in here, navigating in clouds, living on human happiness, feeding on despair, lurking at the corners, from one side to another.
Have you seen reality?
I’m too strong for it.
I like the stars, the feeling of emptiness, like to gaze.
Feeling myself up and down.
That’s all.
What have you done from the beginning?
Nothing.
I love to exist, to become unified with me, to live on me, to care for my (kind).
I’m too weak and little, to stand against it.
Feel circled, feel free, feel joy, feel happiness, live a life, think on reality, quit daydreaming, to survive, that’s all that matters.
Love me, love you. 

Feel me, feel you.
Feel the rotten air, feel intense, feel alive, think and feel.
Have you felt?
I don’t know, I’m too little to comprehend such things, all this smoke, and all this noise.
Feel it, feel it. 

Feel the rushing of the sea, feel the strangeness of the mind. Be free, be free.
I’m dying what can I do?
Survive, survive, fight it, and FIGHT. !!!
Live on me.
I’m feeding you.
Does it hurt, what have you got?
I don’t know, it hurts and itches.
Don’t cry; it will be all right.
Convulsion of dead souls
They exist, they feed on me, they’re vampires; they are sucking my conscience; they feed on my essence.

What are you saying?
I’m dying man, save me?
I’ve fed you; I’m putting it simple.
Feel it, feel the joy, lost years, all your life passing by.
Where are you? Tell me?
Pass me your pain, I want to feel it, I want to become myself, feel the paper rushing, feel leaves screaming, feel dead trees, FEEL THE INK.
Feel the blood running through your veins, feel it!!! 

FILL IT!!!
Is it full? Is it dead?
Give me my pills!!!
Give me my pillow!!!
I want to smoke, to feel alive.
Talk to me, please, tell me everything.
I don’t want to die alone.
Where’s the seed? Where’s the sperm? Human futility, sense of duplicity.
Where are you?
I love you, feel me.
I’m dying, do something.
I’m not a doctor, I’m a dreamer.
I am real, a survivor.
You’ve to survive.
Quit punishing yourself.

Quit the lament. LIVE. SURVIVE.
Feel the oxygen, feel paradise, feel this world, and feel reality.
SURVIVE. SURVIVE.
Talk, Tell, Talk, Tell.
LIVE!!!
The ocean, the vast one, I’m feeling it.

Yes that’s it, start it.
Get in circle, no beginning, no END
Fight, FIGHT.
Oranges, cherries, potatoes, I can taste their flavour. 

I CAN TASTE IT!!
Now I can see the futility of life.
I’m living on the present.

FIGHT IT, FIGHT IT.
SURVIVE, SURVIVE.
No use, he’s dead.
Let’s carry on with our busyness, our lives; we’ve a living, you know? 

Stranger than it looks, I’ve been left alone, I’m learning to fly, how to swim, how to run, I’m feeling alone and tired

Letras escritas

Num pequeno circulo de entre aspas; procuramos obter um encadeamento de frases a serem espezinhadas, tentamos obter um pequeno circulo intimista de letras associadas a outras letras, conduzimos com calma e ponderação, não andamos á deriva até encaixar-mos todos os puzzles que nos vão envolvendo até á exaustão, sendo fácil de assistir, encontramos os ruidos que são nossos e que não nos permite baloiçar num frenesim que se transforma num constante vai e vem.
As letras são calcorreadas passo a passo, não existe uma ilusão aparente ou imaginária, elas estão cá a ser descritas e transpostas, enquanto nos pavoneamos junto a elas com uma exactidão que nunca será uma soma, parece que calcorreamos estepes verdejantes, pisando territórios de mentes encaixadas noutras mentes, um pouco mais tarde, pensamos:
Letra após letra, a palavra vai aparecendo e o murmúrio irá gradualmente tornar-se num grito.

Journal

When the mind's cold, the body's warm and the heart's hot, regaining strength is a form of displeasure, feeling wind on nostrils and fur, the lost wolf cries and sighs, then laughs and he's gone...

Intermitências

Num vagar que se vai deslumbrando constantemente; nota-se a tepidez, mãos frias que vão rasgando o vento, consoante a velocidade constante que nos vai aparecendo e desvanecendo, por entre folhas cobertas por ponteiros de relógio invisiveis, verifica-se que o nobre e o ilustre tom pautado que se vai tornando acastanhado; as mãos pensam pausadamente no vento, enquanto acariciam copos que vão formando circulos e circulos, como se de um jogo de xadrez se tratasse, através das sementes, encontramos as ditas intermitências casuais que não são inócuas, acende-se um fósforo com o propósito de ser mais um utensilio; as mãos vão servindo o seu propósito aqui e ali; apesar do aparente gelo e frio que se abate sobre elas, o afago é constante e nunca ilusório.
Temos o fósforo; temos o(s) copo(s), utilizamos faca, garfo e colher por esta (des)ordem; o paladar é refinado, todo o sal aparece prostrado frente ás mãos que vão tentando obter uma forma onirica; através de jogos de sombra; contemplamos, teatros kabuki, marionetas ou simples origami, introduzimos de forma concreta e literal todas estas peças do puzzle na nossa mente, enquanto as mãos continuam no seu labor constante, apesar da constante movimentação de todas estas intermitências.

Interlude

To give dreams a way to escape to a new reality.
Lighter’s talking to a shell:
- Where’s the rush?!
- Anywhere; there isn’t any fire on a surrounding cave.
- Where’s the race?!
- I don’t know, I’m written words from another man.
- Simply put, I can’t understand you.
- Where the fuck are the wings of desire?!
- Black or white or or throughout all colours; I don’t know what’s marked on a inner self.
- Paper, books, blank pages, ink flowing throughout higher planes; that circulate towards despairing clouds.
- A white ball is running amok, towards parallels unsolved.
- The question tag remains :
Where are the numbers?!
Platzen zu finden.
Wo sind worten?!

Intense pleasure

Feel the moisture, a lost word, a sense failing; sending forms and being formless, searching essence and finding flavour.
The room cries out, the stairs are long, the walls keep screaming to him, the wind his caressing its windows without curtains, flesh is everywhere, powder at the door.
Where’s the entrance?!! Says the door to the hall
Nearly forgetting a smile and/or forging a landscape: a canvas, something to visualize, to exist, to be.
A line; a word, a phrase, remaining empty and full, searching its flame, its existence, its life, its purpose, while looking at the white and painting it blank.
The flames are engulfing the atmosphere; flames exist where trash used to be.
Forming its sounds, stone to stone, hand in hand, whispers meddling in its huge ears, while forms are entering in its mouth, being there; existing and not, building a cage that builds another one and so on.
It tries to give names to forms, to sense them, to picture colours, while its mind it’s still in black and white.
Sand with water, trees with clean paper, used wood and leaves, the branches forming closets, who escape and run faster and faster towards the garbage can.
The values are meaningless, there is a hidden meaning somewhere, which cures everything, but its purpose isn’t that or can’t be it.
Being asleep and always awake, being there without existing or exiting, forming a time and a space, a huge canvas waiting to be spread with electrical circuitry or other forms of pleasure, the sound of no sound, viewing what isn’t showing, falling to and towards, descending, ascending.
Endless life or short life, it’s the same the memories bring back its immortality, either spreading around or circling everything.
Being vertical and pointless, devastated and full of life or devastated and no traces to live on, bricks and cement, tools everywhere.
Living on cages, in spiral paths, that’s the infinite, there’s the maths within a structure, the science within, life throughout.
Past, present and future everywhere, a small box full or empty, always full and always empty.
A body with ideas, a canvas to spoil or just a lost dream?!
Legs; arms and thoughts everywhere; caressing or destroying it, leaving and entering, giving everything, demanding nothing.
Water all over, where’s fire there’s water,  where’s smoke, there’s powder, where’s powder; there’s essence.
Living in it, through it, towards it, feeding it, dreaming it, enjoying, crying, lots of sentiments in there. 

 Eat or be eaten that’s its promise, while holes beg for more and there isn’t none there to gave them.

Inspiration

Where’s the muse?!!
Where are the lizards?!!!
Like Ahab searching for the white, I search for something updated and deleted.
Deep horizon, vast ocean, shallow sky.
A roaming voice calling for it: 

· Where are you ?!!!
· Show me white, it’s the show off, like peeled bananas and smoked cigarettes.
In a circuit made of disorder, one can find order.
· Where art thou ?!
· Where’s the lost ocean ?!
· Where’s the oasis ? plenty deserts with water, lots of water searching for a desert .
90% percent of water in your body and all over the planet.
Millions of beings searching for Bob, for Ahab who searches the whale.
Searching for a ball, trying to kick or get kicked, that’s all that matters, all those birds in the sky.
· Where’s the paper ?!!!
· sprechen mit mir , ich will dir helfen .
· Wo waren die helden ?!!!
· was kannst du machen ?!!
· Ich will papier haben, ich will das haben.
· Es ist wichtig fuer mich, trotzdem es ist nicht da.
· Finden was du willst , denken nicht.
· Tomorrow’s another day, ein andere nacht.
· Wo bist du ?!!!
· Die muzzik ist nicht gehort.
· The sound filtrates all, so I’ll show you something to die for.
Todavia algo permanece, uma carta esbatida, um borrão infiltrado.
Real water, falsch papier.
Traeume nicht, leben nicht.
Es ist ein leben, du nicht machen willst.
· Wo ist Deanna ?!!!
· wo ist lilith ?!!!
Um pássaro foge com a tua carta , escapa - se– lhe no bico , um grão de areia, um pedaço de papel.
Como um circulo enfiado num triângulo com as arestas á mostra.
Sound breaking no beak to rely on.
Não contes o que sabes, conta o que não conheces.
A sense of gasoline in an ocean of years.
Ein, zwo, drei. It’s gone.
Like a duet string, like a parallel identity.
A quartet is formed and no band arranged.
Por isso notas olhares sem olhares, olhares furtivos que não se cruzam.
Caricias que não passam de delicias.
O que os olhos sentem os sentidos saboreiam.
Um olfacto intransigente que permanece desgastado.
O gasto transforma-se em útil, aparato sem resolução.
Perante um cubículo de mascaras o nu é descoberto.
O cru contém insólitas questões.
· Where have you been ?!
· Where have they been ?!
Strings, rifles and swords in a sense of order, where there isn’t one.
Bottles, peers and bones where is disorder.
Lyric songs followed by strong sounds.
The world as a whole, the message in the bottle.
Onde anda o som , a noite e o horizonte ?!
Onde coabitam os seres terrestres ?!
· Onde vais ?!
· Dá-me. Esquece.
· Dá-me.
Perante colunas marchas, entre colunas escutas.
· Onde estás ?!!!
· para onde vais ?!!!
· Esquece...
· vergessen....
· Trinken, denken, finden.
Contudo nesse abstracto mundo que tu habitas, encontras algo que não existe.
· Find a room.
· Thought a space.
· fight for one.
Não penses . vive . maravilhado com o que vês, deslumbrado com o que está á tua volta.
Esquece, dá e desaparece.
· Sie muessen das machen , du musst das machen.
· Macht nicht, delete, delete, delete, delete,delete,delete,delete,delete.
Repetition, differenz, o x.
In a book you finda comfort, no conforto encontras desespero .
Por isso vive e deixa morrer, vive e tenta nascer.
Hair, in a perfect hairdo.
· Punkte, punkte, punkte.
· Give me , give me , give me.
Liberto de questões, ficas prisioneiro.
Um cigarro, uma chama, um fim.
Insólito e desgarrado .
· 0nde andas ?!
· onde estás ?!
A sum made to collect.
Sentires-te isolado na tua meditação.
The blood rush and you are there.

Insensatez

Corrói o saber descontrutivo de prazeres nefastos e hediondos em desequilibrios aparentes, somos varridos por uma constante embriaguez, de óleo a ser perfurado em pequenas vias esféricas de batatas semi-escorridas em abundantes rectângulos de lixo corrosivo, este vai sendo tragado a toda a velocidade e com demasiada força, sem ser esquartejado ou partido, num axioma anormal, é descrito um vai e vem constante por entre fluxos e fusos.

Fumo irrequieto

Enquanto se perscutem palavras a serem atadas e violentadas, os parágrafos vão-se tornando evidentemente inexistentes, num sorriso atroz de sons misturados com ruidos atarefados.
O polígrafo, vai sendo fustigado sem cessar, as máquinas vão fazendo eco a trepidar; escutam-se passos a serem difundidos, o colapso é somente um passo, atitudes verossimeis num qualquer guardanapo esquecido.
Felicidade consumada com um pequeno tesouro que vai descrevendo um circulo de uma forma intrínseca:
Acontecem ideias multiformes, desencadeadas por algo nefasto e ilusório, o repasto permanece num qualquer acessório desmembrado em terras calmas e que vão rapidamente se transmutando numa qualquer inquietude difundida em cortiça mistificada.
As imagens aparecem num qualquer dispositivo anexado; num lugar onde os intervalos de pequenas pausas persistem, MUDA O TOM...

MUDA O TOM...
Os olhos vão-se tornando verdadeiros, a sonolência faz parte de um qualquer chip informático, caminha-se dois passos e não sabemos onde nos encontramos, algo de acessório e intransigente é demasiadamente belo para ser descrito.
Todas as guitarras vão sendo figuradas e transmutadas, escutadas entre A e B, por entre sucalcos de paredes meias, temos um uniforme distinto de circunferências em constante movimento.
A face intransponível de um crescendo transitório que segue paradoxalmente a sua marcha rio abaixo. 

Num estado circular de introspecção aparente e desmembrada, as atitudes inóspitas de circundâncias em constante retrospectiva de um estalido, movimentos de dedos, os polígrafos movimentam-se desenfreadamente como se de um qualquer barómetro se tratasse. Uma atitude de um copo vazio ou com pouca água a ser literal num qualquer hemisfério entrecoberto de um crepúsculo nocívago. Constantes movimentos cruzados em ruas entreabertas e que vão dissimulando estratégias incoerentes de a armas a serem depostas. 

Notam-se as correntes elitistas a circundar folhas de eucalipto estáticas e imóveis.
Num entreaspas contínuo e inócuo; desafio a correnteza mirambolesca e encantada de um rio aparente e transcendente.
As luzes da ribalta são fornecidas através de olhares cruzados e de folhagens diversas. 

Num dissimular de atitudes inconsequentes; iremos desencadear um qualquer sinal de riso ininterrupto e convulsivo.
Na estrada da demagogia, num desconhecimento absoluto de um qualquer veículo intermitente, na ausência de um qualquer pedaço de terra amassado, a postura pouco concreta de um seminal abismo inconsequente, depara-se com as setas desviadas de um qualquer vatícinio, onde a repetição nunca fez parte da diferença.
A consequência nefasta e ilusória de um papel redigido em qualquer estado febril e de demência, fazem com que os pequeninos sinais de fumo irrequieto se transformem em redundâncias radiantes.
Os caminhos solidários são demasiadamente exigentes para com a outra parte.

Dreaming and Thinking

In soft black stars, a parade is merging into an individual, a being, someone to rely on.
Permanent deserts, plain waterfalls and trees everywhere.
Behind a smoke comes another one, crystal clear, falling in the ocean as I regard the Landscape and the vast horizon that’s oblivion.
Beyond watering skies, opaque lenses it infiltrates all and leaves me speechless and regardless, watching the thunderstorm, pushing you through it, in it.
As some card mastered on a sleeve, this consumes a thought and being sucked is the same as sucking.
Pendant La Mer, tu regardes les oiseaux et je vois ce que tu ne peux pas voir.
Dreaming asleep and being troubled by one’s own dreams, meaningless and feeling despair, you look to brief lives, awake and reborn.
Form a galaxy, a planet, be a demigod, speak till you’re tired and troublesome.
Live to forget, smoke, candles and a parade of stars are watching you,
A view, a flight and a huge room, filled with papers and an individual that keeps marching on; that try to fly without wings; those wings embrace me and I feel as an apple that has fallen from a tree.
Rotten and with a few hours sleep, the worms are conquering the land.
· Spread the word!!!
· Spread the word!!!
· Spread the word!!!
A game’s being played, as some guitar whispers a note, that combine with your soul and leaves you pointless. 

Regarding hair, brown, nuts eyes and an idealistic piece that you want to manipulate and can’t since it’s a piece fallen.
A discarded amulet, something to live for you; someone to live through you.
· Speak and live!!!
· Speak and live!!!
· Speak and live!!!
You can’t understand when a person is tolling for thee, when an object appears and disappears and you feel being there, without being.
Dreams are what they are and have a purpose to serve, to unify body with soul, and mind with matter.
Regardless I see through you and you can’t see me, the reason not here, and purpose is long gone. Is there somewhere where I can find other than in my dreams?
You don’t appear, you don’t smile, don’t ask funny questions and a stupid machine is there, blocking your way and mine, so why have Apollo, when one can have a mind a soul mate, someone to trust without having to obey.
As Calliope falls, I’m writing on walls, in blood, ink and texture, but the messages aren’t there and strangeness is everywhere.
Hold me, a simple phrase, give life and meaning; when there isn’t none to give.
You are lost in a labyrinth and frightened as a cockroach, a painkiller, and a mind that swaps and changes, where ideas remain in conflict and an army of soldiers are fighting for you.
Brain damage; get lost, find a meaning; a cure, try to consume energy.
We can’t win all battles; the enemy’s fierce and strong.
Where’s love lost?
Aiming for a cause; destroying something to recycle a new one.
To give, to part, to feel, try to fail, forget what’s told and done.
Strange feelings, that echo in your mind and you’re awake.
Kill or be killed, that’s the problem, when the target on.
You match but how can one shot a moving target.
Angels and devils in your head; let them go, free it all, and desire.
Atlantis moving and dreams fall apart, the princess has come blindfolded and as in a strange movie, the rain keeps pouring over your shadow.

Drag and Pull

Amidst the green, I start to talk to myself:
-Where the fuck am I?!
The stones are gathered all around me, I see tiny doors with secret entrances, on a long vast dominion that isn’t secret, it’s a long age.
-Where are the freemasons?!
Jack in the green, spotted me and asked me for a few cents.
-Where are you going?! Asked him.
I answered:
-I don’t know, I just see green and stones everywhere. The brouilliard is ancient, all I can see around me is spotless leaves that don’t go anywhere, anyhow, lost treasure is regarded throughout buildings of all colours and shapes.
I can breathe history and O2 that’s coming towards me like a flush.
Tempest and storm are rising, but all’s quiet, only whispers can be heard, ascending in a circle of stones. I gaze upwards with fear of falling; I gather foot after foot and contemplate the art ant the heart that is mixed with all this.
Painted tiles, Byron, Christian Andersen, a slow and quiet market; where nobody walks or talks into.
Branches and roots on the soil, I gaze at them and they talk to me :
-what are you wondering?!
-Why are you here?!
I descend and pass towards them with fear of breaking their fragile texture.
Green and brown spotted elsewhere, but at the same time there. I sit and smoke a cigarette, see eyes everywhere and colourless blinks on the landscape.
The grass isn’t cut, too many entrances, too many doors to enter to. Small doors that ain’t cut to shreds, they live and enter towards ink and ink that’s fuelled by gasoline, but that isn’t my desire. 

Desireless and with comfort on their eyes, glasses are broken into little pieces, while I pick piece by pieces.
I don’t see or ear any birds, there aren’t any statues; moving people that don’t want to go anywhere. 

A colourful event is described as a landscape being sculpted and supportive of feelings and things that appear and disappear.
I feel the moist and the texture, time isn’t to be turned back. I sit once again, listen to a sparrow, while it whispers to me.
-It’s all so simple…
I continue to gaze all around and I wonder:
I know where I am.
I wonder only what am I.