Thursday, February 15, 2007

Concordância Manifestada com Açucar

A tinta vai-se esvaindo, num peculiar formatinho que vai desvanecendo palavra após palavra, paralelos indissociáveis vão sendo enclausurados em pequenos bancos em tons acizentados, notam-se manchas em riscas omnipotentes, procura-se com exactidão, a nitidez de floreados entreabertos, através de manifestos de propaganda, os desvios funcionam em unissono, como se de pequenas pétalas se tratasse, num desvario alucinante, percorrem-se demasiadas mentes em pouco tempo, pequenas caixas que vão rufando como tambores encurralados e sem ritmo, através de pequenas janelas rupestres, sente-se uma maresia constante, enquanto as brisas que vão sendo estendidas, procuram molas que vao apanhando papéis que estão constantemente a definhar.


Na procura de vários papéis, começa-se a interpretar uma ideia obsoleta de uma cadeira imóvel, pensamos paulativamente, por entre fugazes cortinas vermelhas, observa-se com exactidão, todos os pormenores e detalhes válidos, através de uma análise minuciosa, a validade de um possivel enclausuramento vai sendo tragada e tragada, através de constantes paralelos que vão servindo inuendos e inuendos de possivel exaltação verossimil, através de pequenas lentes que servem de camaras com imensas cores, lavagem após lavagem, vai-se tornando reciclável, enquanto é devorado incessantemente, como se de uma tosta mista se tratasse, sal em constante ebulição, permanência disléxica, com um léxico que se vai tornando permanente e solúvel, através de olhares transviantes; o detalhe começa a ser desatado como um fio de novelo que vai sendo deslaçado por um gatinho pequenino que serve propósitos de satisfação e exaltação.
Migalhas desbaratinadas a serem completamente aglutinadas e devoradas, enquanto a tinta permanente se vai esvaindo, consoante o tempo e a disposição da água que teima em ser sólida, numa constante permanência de se tornar liquida e gaseificada.
Na sua azáfama constante, num circulo pequeno e introspectivo, ela vai calcorreando quilometros, observando gestos, pessoas e aparentes divagações que só á vida pertence; num turbilhão de pensamentos e vozes a ecoar, encontram-se silabas desgarradas por entre espasmos de fumo; olhar vagoroso e calmo, a confiança é denotada em cada passo que dá, em qualquer esferográfica semiaberta.
Perante o imponente circular que irá vaguear no papel que permanece escrevinhado, ela vai sorrindo alegremente; existe uma válvula que continua a ser transposta através de artérias cobertas de horizontes que parecem infindáveis, por entre corredores imemoriais de espaço e tempo, na procura de uma liberdade aparente, vai-se desvanecendo em papel salgado, acredita na vida como ela é, sente o burburinho das folhas e das árvores que vão estilhaçando em pequenos pedaços, o paladar que procurara ser consumido através de olhares fugazes, na tentativa vã de encontrar uma imagem, vai lutando com cordas, violinos e sons próprios de chávenas em ebulição, vai pensando meticulosamente em detalhes superfluos ou constantes encaixes de areia a ser tragada, maré após maré, segue Neptuno, conta os pequenos grãos que vão sendo semeados aqui e ali, recatada e permanente, o movimento é circular e deambulatório, a crença advém do seu próprio veiculo que não tornará a ser esférico, através de arestas que não fogem, ela vislumbra com nitidez, a forma das coisas, como estão polidas, como permanecem enclausuradas num ritmo aparente de constante ebulição, sente o peso dos anos nos ombros, sente a escuridão que vai sendo esbatida e transforma-a num permanente estado de claridade. 
A água vai sendo passada, filtrada e tragada em meros objectos que vão sendo constantemente descritos como um vasto universo a ser limpo, através da claridade semiobscura, não se irá manter quieta, pois enquanto um sorriso permanece oculto, sendo mais que um mero.
Vai ficando para sempre como uma chuva de pensamentos interligados, através de imagens descritas em unissono e dispostas num enquadramento que nunca será fugaz, sendo só entrecoberto, por toda a energia que vai sendo transmitida para um mero e verossimil papel, encontra-se um pequeno balão de oxigénio que se assemelha ao Graal, ao simbolo da fertilidade de acontecimentos que permanecem envoltos numa caligrafia crescente, mais um trago que nunca irá ser desvanecido ou mesmo um luar que se poderá agigantar, pequenos motivos e pequenos gestos introspectivos em gavetas cheias de utensilios uniformes e utéis.
Encontram-se duas fases esotéricas na semelhança de um simples copo com água; luzes incandescentes tornam-se constantes num marasmo de prazer e alegria, o espaço é comum, a tinta não é esbatida, mas no entanto permanece num estado constante de ebulição interrogando-se :
· Para quê o constante Boomerang?!
A procura dos objectos continua.
A tinta vai falando e saltando dum papel que permanece imóvel. Escolhendo um local, imaginando uma paisagem por entre flores adormecidas e pentes aguçados.
O cabelo vai deslizando no vento suavemente enquanto um som de um rouxinol faz se escutar, um grito na escuridão é sentido, uma ideia abstracta passa de ideia a conceito, de simples a vulgar, de vulgar a extrema, inseridos na paisagem, no meio de nenufares humedecidos, descobrimos textos perdidos, sons por conciliar, cheiros para amar. Por entre as brumas do silêncio e da memória, no alto de uma encosta, um lenço voa ao sabor do vento, o chapéu enlaça se nele e as trevas permanecem obsoletas enquanto as atitudes são inactas.
Querendo uma atitude e obtendo uma resposta a uma pergunta, indagamos suavemente, por entre os escombros nocturnos e sombrios :
Onde estamos?!!
Quem somos?!!
Adormecemos palpitando cores luminosas.
Acordamos a preto e branco.
Encontramos os refugios nos barcos que circundam as cidades; por entre água gélida e sombria, obtemos olhares e sorrisos.
O prazer existe na imensidão sonora e fisica, por isso a caneta agarra o papel afincadamente e tortura o sem dó gritando qual criança desnaturada a plenos pulmões
o papel vai queimando com a tinta e esquecemos quem somos ou para onde vamos.
A existência permanece espiritual. 
A junção é extrema, a união absoluta.
Em campos verdes encontramos paz e tranquilidade, estamos lá.
O papel vai dizendo para a caneta: 
- sente me.
A caneta diz para o papel: 
- absorve me.
No meio destas confusões de sentimentos, um avião plaina no ar como
se de uma borboleta se tratasse, nós olhamos para cima, acenamos dizendo adeus e pernoitamos nos montes verdes
comendo raizes e bebendo água.
O suspiro termina e no fim ninguém sabe de nada.
Qual concordância manifesta absoluta e
enquanto a tinta vai-se esvaindo, num peculiar formatinho que vai desvanecendo palavra após palavra, paralelos indissociáveis vão sendo enclausurados em pequenos bancos em tons acizentados, notam-se manchas em riscas omnipotentes, procura-se com exactidão, a nitidez de floreados entreabertos, através de manifestos de propaganda, os desvios funcionam em unissono, como se de pequenas pétalas se tratassem. Num desvario alucinante, percorrem-se demasiadas mentes em pouco tempo, pequenas caixas que vão rufando como tambores encurralados e sem ritmo, através de pequenas janelas rupestres, sente-se uma maresia constante; as brisas vão sendo estendidas, procuram molas que vao apanhando papéis que estão constantemente a definhar.





Na procura de vários papéis, começa-se a interpretar uma ideia obsoleta de uma cadeira imóvel, pensamos paulativamente; por entre fugazes cortinas vermelhas, observa-se com exactidão todos os pormenores e detalhes válidos através de uma análise minuciosa, a validade de um possivel enclausuramento vai sendo tragada e tragada em constantes paralelos que vão servindo inuendos e inuendos de possivel exaltação verossimil ou de pequenas lentes que servem de camaras com imensas cores, lavagem após lavagem vai-se tornando reciclável. É devorado incessantemente, como se de uma tosta mista se tratasse; sal em constante ebulição, permanência disléxica, com um léxico que se vai tornando permanente e solúvel, através de olhares transviantes. O detalhe começa a ser desatado como um fio de novelo que vai sendo deslaçado por um gatinho pequenino que serve propósitos de satisfação e exaltação. Migalhas desbaratinadas vão sendo completamente aglutinadas e devoradas, a tinta permanente vai se esvaindo, consoante o tempo e a disposição da água que teima em ser sólida, numa constante permanência de se tornar liquida e gaseificada.
No limiar da luz, por entre sombras e espaços verdes, um gato negro aparece e desaparece, deixando um rasto fugidio, um aroma intenso, na imensidão etérea de uma luz febril.
- Porque é que anoitece?!!
: Balbucia o gato desesperadamente para a sua fiel companheira.
Entre paralelos oblíquos e luzes que fogem, o cimento vai se tornando débil e acinzentado.
A chuva cai verticalmente, a catedral soa as imensas horas de suor e cansaço.
No musgo esbatido, nas cores debatidas, nos limites das sombras; a luz vai aparecendo e desaparecendo, como se de uma vulgar borboleta se tratasse.
A história permanece inalterada e no fim; a tinta ESVAI.
Um paradigma, nos confins da mente entre convulsões internas e externas, as feridas da alma ficam por cicatrizar, como se se tratasse de um vácuo crescente, dissolvente e envolvente; por entre pequenas ruas, janelas e portas que se fecham, o horizonte acaba por ser uma luz ténue que se vai apagando.
A metáfora de Platão estava certa; Huxley acertou em tudo, enquanto Artaud e Kafka ficaram devidamente estáticos.
Numa floresta por explorar, caminhando entre e sobre o verde, a vegetação vai-se deixando engolir perante o enorme desgaste produzido por algo que não pensa e age por instinto.
Trepadeiras ensombradas na alvorada ficam pertinentes diante de um sol abraçador.
Uma atmosfera limpa, concreta e diluida, envolve um manto atmosférico de estrelas e corpos celestes que são produzidas a um ritmo demasiado acelerado para que possa ser justificado e ensombrado.


Num tempo imemorial, décadas de pleno prazer permanecem numa ampulheta.
A areia vai escorrendo nos seus trâmites (i)legais, permanências dissolvidas em constantes devaneios circunscritos a áreas de pequena dimensão.
Através de pequenas arestas e fissuras, ela permanece imóvel e nunca movediça.
A estrutura de um pequeno utensilio é atirado ao chão, a procura de uma textura verossimil não é fugaz, mas sim latente em vários niveis de envolvimento, notam-se peliculas aqui e ali.
Wir koennen alles machen und nie verstehen.
Numa vaga recordação imemorial aparecem imagens de tempestades colaterais.
Nota-se a marca da espada, as pequenas imagens dispersas no chão, uma fome insensata evoluindo num estágio constante, essa imagem é-nos colocada como se de uma pequena nota se tratasse, imersa, ela vai emergindo como uma pequena folha de chá para alegrar todos os dias. 
Observamos sons, desencantamos imagens vindas do além, tacteamos vagarosamente uma atitude por demais evidente. 
Sempre a correr e a desvanecer, marionetas desprovidas de fio, mentes em estágio convulto e envolvente, percorremos na nossa mente todas as imagens que nos vão sendo dadas com a pelicula aderente a nós mesmos, como uma ideia cartesiana, corre e corre, quilometros para descobrir, actos em constante paralelo com um deslumbramento visual e sonoro.
O espaço sendo circundante torna-se deveras introspectivo e intimista, poucos metros a percorrer todos os dias, fatigada até à exaustão, o relaxe é extenuante, todas as texturas aparecem de repente, notando uma criança que corre num constante vai e vem.
Os pacotes de açucar vão sendo filtrados no seu intimo, montes de papel a ser aglutinado, como se de serpentinas se tratassem.
Confettis em todo e por todo o lado, vão servindo de armas ineficazes, sendo recicladas continuamente, nota-se novamente o olhar fixo e disperso, abunda literalmente o(s) ócio(s) destilado(s), apesar do espaço literal, a ilusão permanece inquieta, como se de um simples galho com pólvora se tratasse. 
Acende-se mais um cigarro, intercalando a memória com o tempo, somos editores de nós mesmos numa constante metamorfose de um surrealismo dadaista.
Através de um pequeno invólucro, vai-se abatendo sobre nós um número desenfreado, as palavras vão sendo sussurradas aqui e ali num permanente estado de confusão e caos intermitente, não se escutam os lamentos ou atribulações constantes de vidas desgarradas, somente corpos estáticos e imóveis vão sendo recolhidos aqui e ali servindo de moeda de troca (o vil e nefasto niquel ) com esse pequeno objecto deambulatório, obtemos um sorriso, uma espiritualidade inacta e absorta em termos comparativos,
Não se vai indagando á toa, somente pensamentos permanecem em chávenas a serem recolhidas e lavadas para todo o sempre entre palavras e folhas entrecruzadas num estado permanente de sitio, onde pequenas conjecturas febris e crescentes se vão tornando verossimeis e pálidas. 
Com um pequeno bocejo de Pierrot de cara deslavada e esbranquiçada, a longitude desmembrada, tenta criar a todo o custo, olhos fugazes amendoados que vão aparecendo e desvanecendo nessa noite que corta hemisférios pueris de atitudes pouco concretas, mais uma vez observam-se as linhas a serem traçadas, a água a deslizar suavemente, por entre bactérias de sons e aromas olfactivos indigestos.
A limpeza tenaz permanece enclausurada em cadeiras vazias, as cortinas vão sendo corridas e corridas quais estendais a serem descobertos, as pregas e molas vão-se amontoando de uma forma concreta e peculiar, as noticias cor-de-rosa, são dispares como o vento que percorre a toda a velocidade prazeres distantes e ocultos de mentes convulsas e perturbadas, sais atipicos são formados de uma forma ambulatória. As imagens continuam de uma forma permanente e num só sentido, escutam-se sons, os passos vão sendo esgueirados através de pequenas correntes ás quais a memória não sabe responder. Continuamos nos prazeres ocultos de uma carga relampejante, logos estereótipados vão-se multiplicando por entre garrafas vazias e sensasoriais, com um possivel deslumbramento de retratos fragmentados, obtemos luzes que fogem, estreitas e incolores, cores carregadas com frutos a serem desenvolvidos através de pequenas somas de quadros dispostos a serem imediatamente transpostos para telas entrecobertas. 
Ouve-se o rugir da madeira, desde a sua essência até ao final concreto e real. 
Na imensidão de um palco descortinado tentamos vaguear por atmosferas sombrias, obtendo com isso condições climatéricas favoráveis, percorrendo mentes iluminadas, escutam-se risos acanhados de oxigénio a ser bombado continuamente no fluxo sanguineo.
As recordações de objectivas sem alma, são mais uma vez cortadas e rasgadas em mil pedaços. 
Tentamos absorver a neve e ela aos poucos e poucos vai falando com nós:
- Sabes quem sou eu?! Sou aquela por quem tu anseias, sou aquele pedaço de papel que não consegues escrivinhar, sou a união latente de corpos em fusão, sou tudo o que irás sempre desejar, sou um produto da tua mente, mantenho uma visão constante da tua essência, sou o som dos teus ossos a estilhaçar, sou o teu corpo em ebulição, sou o objecto profundo da tua admiração e no entanto faço-te uma simples pergunta:
- Quem és tu?! 
- Porque é que não me anseias encontrar?! 
- Estou aqui tão perto de ti. 
- Porque foges?! 
- Não queres sentir a minha essência?!
A minha cabeça baloiça pertinantemente entre ruidos e espasmos constantes, penso na neve, admiro a ponte, venero todos os edificios que passam na minha visão olfactiva.
Ao mesmo tempo vou-me interrogando constantemente o porquê da chávena estar suja e alegre, observo o cigarro que teima em não se apagar e o tempo passa e passa.
Num vagar que se vai deslumbrando constantemente, nota-se a tepidez, mãos frias que vão rasgando o vento consoante a velocidade constante que nos vai aparecendo e desvanecendo, por entre folhas cobertas por ponteiros de relógio invisiveis, verifica-se que o nobre e o ilustre tom pautado que se vai tornando acastanhado nas mãos vai pensando pausadamente no vento enquanto acaricia copos que vão formando circulos e circulos, como se de um jogo de xadrez se tratasse. 
Entre sementes encontramos as ditas intermitências casuais que não são inócuas, acende-se um fósforo com o propósito de ser mais um utensilio. 
As mãos vão servindo o seu propósito aqui e ali, apesar do aparente gelo e frio que se abate sobre elas, o afago é constante e nunca ilusório.
Temos o fósforo, temos o(s) copo(s), utilizamos faca, garfo e colher por esta (des)ordem, o paladar é refinado, todo o sal aparece prostrado frente ás mãos que vão tentando obter uma forma onirica através de jogos de sombra vamos contemplando, teatros kabuki, marionetas ou simples origami, introduzimos de forma concreta e literal todas estas peças do puzzle na nossa mente, as mãos continuam no seu labor constante com a constante movimentação de todas estas intermitências.
No fumo irrequieto as palavras vão sendo atadas e violentadas, os parágrafos vão-se tornando evidentemente inexistentes num sorriso atroz de sons misturados com ruidos atarefados.
O polígrafo vai sendo fustigado sem cessar, as máquinas vão fazendo eco a trepidar. 
Escutam-se passos a serem difundidos, o colapso é somente um passo, atitudes verossimeis num qualquer guardanapo esquecido.
Felicidade consumada com um pequeno tesouro que vai descrevendo um circulo de uma forma intrínseca.
Acontecem ideias multiformes desencadeadas por algo nefasto e ilusório, o repasto permanece num qualquer acessório desmembrado em terras calmas e que vão rapidamente se transmutando numa qualquer inquietude difundida em cortiça mistificada.
As imagens aparecem num qualquer dispositivo anexado, num lugar onde os intervalos de pequenas pausas persistem, 
MUDA O TOM...
 MUDA O TOM...
Os olhos vão-se tornando verdadeiros; a sonolência faz parte de um qualquer chip informático, dão-se dois passos e não sabemos onde nos encontramos, algo de acessório e intransigente é demasiadamente belo para ser descrito.
Todas as guitarras vão sendo figuradas e transmutadas, escutadas entre A e B, por entre sucalcos de paredes meias temos um uniforme distinto de circunferências em constante movimento.
A face intransponível de um crescendo transitório que segue paradoxalmente a sua marcha rio abaixo. 
Num estado circular de introspecção aparente e desmembrada, atitudes inóspitas de circundâncias em constante retrospectiva de um estalido movimentam os dedos, os polígrafos saltam desenfreadamente como se de um qualquer barómetro se tratasse.
Uma atitude de um copo vazio ou com pouca água a ser literal num qualquer hemisfério entrecoberto de um crepúsculo nocívago.
Constantes movimentos cruzados em ruas entreabertas e que vão dissimulando estratégias incoerentes de a armas a serem depostas. 
Notam-se as correntes elitistas a circundar folhas de eucalipto estáticas e imóveis.
Num entreaspas contínuo e inócuo vai sendo desafiada a correnteza mirambolesca e encantada de um rio aparente e transcendente.
As luzes da ribalta são fornecidas através de olhares cruzados e de folhagens diversas. 
Num dissimular de atitudes inconsequentes iremos desencadear um qualquer sinal de riso ininterrupto e convulsivo.
Na estrada da demagogia, num desconhecimento absoluto de um qualquer veículo intermitente, na ausência de um qualquer pedaço de terra amassado, a postura pouco concreta de um seminal abismo inconsequente depara-se com as setas desviadas de um qualquer vatícinio, onde a repetição nunca fez parte da diferença.
A consequência nefasta e ilusória de um papel redigido em qualquer estado febril e de demência faz com que os pequeninos sinais de fumo irrequieto se transformem em redundâncias radiantes.
Os caminhos solidários são demasiadamente exigentes para com a outra parte.
A insensatez corrói o saber descontrutivo de prazeres nefastos e hediondos em desequilibrios aparentes. Somos varridos por uma constante embriaguez de óleo a ser perfurado em pequenas vias esféricas de batatas semi-escorridas em abundantes rectângulos de lixo corrosivo, este vai sendo tragado a toda a velocidade e com demasiada força, sem ser esquartejado ou partido, num axioma anormal é descrito um vai e vem constante por entre fluxos e fusos.
Num qualquer canto agreste vou dessimulando questões:
Que farei eu com esta caneta?!
Que memórias poderão ser rebuscadas aqui e além?!
Diferenças pontuais são marcadas em pequenos episodios rocambolescos.
Fotografias vão e vêm como se de pequenas memórias ou recordações se tratassem, dá-se espaços a lugares incantatórios, desolados, mas demasiadamente belos ao mesmo tempo.
Enfaticamente vão deslizando relampejos fugazes de luzes entrecortantes, no espaço da memória.
Bálsamos infundidos de pequenas flores sensasoriais, cheiros denotantes de crescendos emocionais entre pequenas fissuras entreabertas, estatitamente vamos observando vastos corredores de memória, percorremos quilometros de ânsia em frenesim a procura de texturas ou tactos maleavéis, a força motora de imagens visuais e sonoras vai sendo transmutada para outros espaços e fragmentos de tempo, denotamos com uma nitidez ilusoria, actos reflectidos com precisa exactidão, entre sucalcos que permanecem absortos em batidas ligeiras e suaves, vamo-nos aproximando de efabulações constantes, remetidos para um constante aprivisionamento de imagens presas disformes ou informes.
O que é necessariamente digitalizado perde a sua coerência textural e sentimos uma maneabilidade do tacto a escapar-nos sem disso nos darmos conta.
Verificando a opacidade da tinta, as palavras vão sendo entrecruzadas num sem fim de pensamentos, escutas maresias suaves a embater lentamente nos rochedos que as vão acariciando, como se de um acto intimo e sexual se tratasse; as folhas de papel permanecem iguais a si mesmas, estáticas e com ânsia de denotar aparentes ruidos circulares e navegantes, a memória vai aparecendo aqui e ali num rol infindável de nomes e conceitos cruzados.
Paralelismos inquietantes vão sendo dilatados na imensidão da noite dada á ausência de ruidos, onde impera de forma majestosa o silêncio que poderá dar origem a sinais claros de pensamentos e sementes a brotar
No topo de uma piramide invertida, nota-se um espaço continuo de atitudes cobertas com largos espaços de chuva.
Pensando no espaço em concreto, a indagação é sempre a mesma:
Divertimento, paixão, alegria, latitude obliqua em crescendos e crescendos de inuendos que se vão tornando em paralelipipedos inconstantes, os tijolos são intermitentes vão forçando a linha ténue que suspende fios braçais de paciências inverossimeis. 
As argolas vão sendo um intercâmbio de colunas campestres e rupestres, os copos permanecem semi-vazios. Enclausurados nos meandros de uma juventude decrépita, procuramos obter uma ideia latente de garrafas sem rótulo e que por mera curiosidade se vão tornando em bolos amanteigados e açucarados absorvendo o pequeno sal que vai sendo misturado com farinha suavemente com o aroma de tons amendoados que vão sendo escadeados em elixires que não passam de meros xaropes que vão sendo tragados com uma suavidade constante e latente.

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