Friday, February 16, 2007

Tempos convultos

Titunbeantes e enquanto tento obter a tranquilidade ilusoria de sons e imagens; vou me debruçando sobre os instintos animalescos de cada personagem infindável com imensas bolas de pelo e alma gigantgesca.
Sempre a matutar no seu interior, uma branca vai me observando de uma forma transviada como se eu fosse possuido pelo demonio.
Calcorreo mais uma travessa intransponivel e sou novamente fitado por uma bola de pelo malhada que tenta acariciar me, enquanto tento articular modos expressivos de um léxico inesgotável, qual deusa majestosa e com necessidade de engrandecer o seu ego através do pouco carinho que vou fornecendo, vou me agigantando numa janela, numa vaz tentativa de observar o mundo no seu rodopiar constante, quando sou interrompido por uma nova silhueta com cores esbatidas e difusas que vai gritando aos meus ouvidos, permaneço que nem um vegetal a escuta la.
Num abrir de portas perceptivas e através de vidros estilhaçadas, sinto uma pequena máquina trituradora e galopante a passar por mim e eu que nem um elefante com medo de pisar o rato vou me debatendo com a mesma questão ad eternum :
Será que estas gatas são loucas ou serei eu um mero servo dos seus caprichos?
Vá se lá entender...

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