Thursday, February 15, 2007

Fios entre aspas

Marionetas desprovidas de incenso vão despoletando pequenos horizontes vagos de memórias.
A recordação suprema de actos em permanente ebulição, vão sendo transformados e transportados para quezílias inconstantes.
O sabor atmosférico de mutações entreabertas fazem parte de um qualquer mosaico fixo de palavras paulatinas.
O desejo de voltar a ter o mundo inteiro aos seus pés faz com que o silêncio seja meramente uma anatomia inconsequente.
As crianças pululam de felicidade nos campos ilusórios de outrora.
Podemos observar intersticios expressionistas da “Aurora“, entro no mundo do desvario total e vendo a minha alma ao demônio MEPHISTOPHELES.
Entramos numa dimensão futurista e damos de caras com uma visão actual do presente com esse filme emblemático, denominado “Metropolis“.
Afundo-me literalmente no “Gabinete do Dr. Caligari” e deixo-me ser enfeitiçado pelas suas consequências e incoerências; no entanto vislumbro com uma inquietude permanente as manipulações de um “Dr Mabuse” e os seus constantes desvarios.

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