Thursday, February 15, 2007

Paradigma

Nos confins da mente, por entre convulsões internas e externas, as feridas da alma ficam por cicatrizar, como um vácuo crescente, dissolvente e envolvente.
Por entre pequenas ruas, janelas e portas que se fecham, o horizonte acaba por ser uma luz ténue que se vai apagando.
A metáfora de Platão estava certa; Huxley acertou em tudo, enquanto Artaud e Kafka ficaram devidamente estáticos.
Numa floresta por explorar, caminhando entre e sobre o verde; a vegetação vai se deixando engolir perante o enorme desgaste produzido por algo que não pensa e age por instinto.
Trepadeiras ensombradas na alvorada ficam pertinentes diante de um sol abraçador.
Uma atmosfera limpa, concreta e diluida, envolve um manto atmosférico de estrelas e corpos celestes que são produzidas a um ritmo demasiado acelerado para que possa ser justificado e ensombrado.

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